O que é soft opening e por que aplicar no seu negócio

Descubra como o soft opening pode preparar seu negócio para o sucesso: teste sua operação, treine a equipe e colete feedbacks valiosos antes da grande inauguração!

Talvez você tenha feito todo o planejamento que achou necessário, mas ainda não sabe se é o momento certo de abrir seu negócio e apresentá-lo ao público geral. 

Diante desse cenário, pode ser uma boa ideia fazer um soft opening — termo em inglês que significa “abertura suave”. Ou seja, uma abertura mais simples e controlada como um experimento. 

Nessa operação, você deve conversar com funcionários e clientes, com o objetivo de receber um parecer sincero. 

Por meio da resposta obtida, é possível identificar pontos que devem ser melhorados. Além disso, seus colaboradores têm a oportunidade de experimentar, na prática, se o atendimento será eficaz, além de ajudar a pensar na melhor forma de realizá-lo.

Continue a leitura para aprender o que é soft opening, quais são as vantagens de optar por essa estratégia de pré-inauguração e como usá-la no seu estabelecimento!

O que é soft opening?

Soft opening é uma estratégia de marketing usada para testar um produto, serviço ou modelo de negócio antes do lançamento oficial no mercado. 

É, basicamente, um pré-lançamento, para um público selecionado. Ou seja, é uma forma de iniciar a atividade de um estabelecimento em um cenário mais controlado, como uma forma de analisar a experiência do cliente.

Isso porque o dono do negócio pode escolher o que será testado e quem serão os participantes do serviço, em um horário predeterminado. 

A estratégia é bastante utilizada como um teste prático, com o objetivo de identificar falhas, gargalos e outros fatores que podem ser aprimorados antes da abertura ao público geral.

A prática começou a se expandir no país por meio de restaurantes que queriam alinhar seus produtos e serviços antes do lançamento oficial. 

É a solução ideal para testar e analisar o funcionamento do atendimento ao público e aspectos como o tempo de espera até o pedido chegar à mesa, bem como outros procedimentos envolvidos no funcionamento do negócio.

Vale ressaltar que, em alguns casos, o soft opening envolve o uso de um cardápio cortesia, ou seja, o convidado não paga pelo consumo. 

Porém, mesmo nessas situações, é bom perguntar se os preços são atrativos. Caso seja um pré-lançamento em que os convidados pagam, é possível definir promoções ou preços especiais.

Diferença entre soft opening e pré-venda

Ambas as estratégias antecedem a abertura oficial, mas têm objetivos e dinâmicas distintas. É um erro comum tratar soft opening e pré-venda como sinônimos.

A pré-venda gira em torno da antecipação. O negócio ainda não está operando, mas já começa a captar pedidos ou reservas. 

A ideia é medir o interesse, gerar capital inicial ou garantir volume antes do lançamento. Um exemplo clássico: uma confeitaria divulga um novo bolo e oferece desconto para quem comprar antes da data de estreia.

Já o soft opening é uma abertura real — com atendimento, operação, produtos disponíveis e clientes de verdade. Mas em um ambiente controlado. 

A prioridade não é vender em escala ou lucrar. É experimentar. Coletar feedbacks. Ver o que funciona e como a equipe responde sob pressão.

Ou seja: enquanto a pré-venda testa a expectativa, o soft opening testa a operação.

Quais os benefícios do soft opening?

Com informações apresentadas até então, já dá para perceber que a pré-inauguração pode oferecer diversos benefícios. Veja de forma mais aprofundada, a seguir, algumas vantagens de apostar nessa estratégia.

Treinamento da equipe

A verdade é que teoria e prática nem sempre estão lado a lado. Por isso, antes de lançar algo no mercado, é fundamental treinar toda a equipe também na prática. Nesse sentido, o soft opening é ideal, já que é um evento que possibilita um cenário bastante controlado.

O empreendedor tem a liberdade de:

  • escolher o número de convidados;
  • definir quais serviços e produtos serão oferecidos;
  • estabelecer um horário especial de funcionamento;
  • fazer as modificações que achar pertinentes para o momento de pré-lançamento.

A intenção é testar o andamento da operação para, assim, melhorar a experiência do cliente com a marca. 

Nesse contexto, os administradores e colaboradores têm a oportunidade de uma experiência prática e, principalmente, de cometer erros (e corrigi-los) sem que isso comprometa a experiência de uma grande parcela de clientes.

Adaptação e melhoria

Abrir um estabelecimento no modelo soft opening é ter a chance de analisar na prática onde estão os gargalos do seu serviço, dos seus produtos e do seu negócio. 

É o momento de acompanhar os pontos que estão gerando pouco valor, as dúvidas comuns, o preço e, claro, a experiência do cliente.

Com base nas informações coletadas a partir do pré-lançamento, é possível realizar um diagnóstico dos pontos de melhoria e fazer as devidas adaptações até a inauguração oficial aberta ao público.

Marketing gratuito

Optar pelo soft opening pode ocasionar uma boa impressão antes mesmo do lançamento. Com o marketing estratégico correto, essa primeira impressão traz como resultado a aprovação social ou prova social — o famoso “marketing boca a boca”.

Caso a primeira experiência tenha sido satisfatória, as pessoas que participaram do pré-lançamento indicarão o seu negócio, aumentando o número de clientes para a estreia oficial.

Isso é ainda mais importante caso, entre os convidados do soft opening, existam jornalistas, influenciadores e outros formadores de opinião.

Expectativa para a abertura oficial

Existe um valor simbólico no “grande dia” — a inauguração carrega peso emocional. E um soft opening bem conduzido serve como prenúncio de algo maior. Ele aquece o público e posiciona o negócio como promissor antes mesmo do início oficial das atividades.

Trata-se também de uma oportunidade estratégica para gerar burburinho. Quando bem executado, esse movimento cria um senso de exclusividade e os clientes convidados sentem-se parte de algo especial. 

E isso, em tempos de redes sociais, vale ouro. Um post elogiando o atendimento ou uma foto bem tirada do prato já contribui para atrair curiosos — preparando o terreno para a grande abertura.

A lógica é simples: quando os primeiros clientes têm boas experiências e espalham essa percepção, cria-se uma fila invisível, com pessoas querendo conhecer o novo restaurante, farmácia ou mercado do bairro. 

Experimentação com preços

Outro ponto pouco discutido, mas crucial: o soft opening ajuda a entender a relação entre preço, valor percebido e aceitação. Durante esse período, é possível testar diferentes faixas de preço, promoções pontuais e até combos exclusivos.

Ao observar o comportamento dos clientes — o que gera mais vendas, o que gera objeções — o gestor coleta dados reais, não projeções. 

Isso, por sua vez, fornece insumos valiosos para ajustar o cardápio, os produtos em destaque ou as margens. E tudo isso antes da exposição total ao mercado.

Como fazer um soft opening?

como fazer um soft opening

A resposta passa por dois elementos-chave: preparo interno e escuta ativa. A fase não é sobre impressionar com perfeição. É sobre aprender rápido com os erros e ajustar antes que eles virem crises.

Escolha a melhor data

Você pode fazer a soft opening dias ou semanas antes da verdadeira estreia para o grande público. 

É essencial que o evento ocorra em uma data próxima dessa inauguração oficial, já que o objetivo é fazer pequenos ajustes, caso seja preciso, e não uma grande transformação ou reforma no local.

Ou seja, a experiência, para essas pessoas escolhidas, deve ser a mesma que você pretende oferecer para o público que visitará seu estabelecimento. 

Então, garanta que esteja tudo pronto para receber os convidados, do preparo da equipe e do ambiente ao perfeito funcionamento de quaisquer softwares que sejam necessários.

Convide amigos, família e pessoas experientes na área

Uma ótima dica é chamar pessoas próximas, que você sabe que vão contribuir com avaliações e sugestões honestas para a melhoria do negócio. Amigos e familiares, em particular, tendem a fazer críticas construtivas. 

Você deve aproveitar também para adicionar à lista pessoas que têm algum conhecimento sobre o mercado no qual deseja atuar: é crucial receber o feedback desse público.

Outra ação importante é distribuir convites limitados entre potenciais clientes, reforçando a ideia de exclusividade. Essa é uma ótima oportunidade de criar uma relação próxima com alguns clientes logo de início, possivelmente fidelizando esse grupo.

Divulgue o pré-lançamento

Embora a soft opening se restrinja aos convidados, é importante divulgar que o negócio está em pré-lançamento. Isso chama atenção para sua marca, além de criar um suspense e gerar curiosidade no público. 

Então aposte em estratégias de conteúdo nas redes sociais como Facebook, Instagram e TikTok. Identifique onde está o seu público e invista na divulgação, estabelecendo objetivos de marketing.

Prepare a equipe

Nenhuma estratégia funciona sem pessoas alinhadas. Por isso, antes de convidar os primeiros clientes, alinhe expectativas com a equipe. Explique o propósito do soft opening, a importância de registrar erros e manter a calma diante de falhas.

Faça treinamentos específicos, mesmo que curtos. Simule atendimentos, oriente sobre como lidar com críticas. 

Esse preparo reduz tensões. E funcionários mais seguros transmitem confiança ao cliente.

Além disso, incentive uma postura proativa. O ideal é que cada colaborador atue quase como um observador atento: anotando dificuldades, sugerindo melhorias, registrando dúvidas.

Ofereça uma experiência diferenciada

Mesmo que a soft opening seja o momento de testar a operação do negócio, é necessário ter atenção à experiência do consumidor no contato com sua marca nesse primeiro encontro. 

Por isso, faça com que o pré-lançamento proporcione valor aos seus convidados e faça-os sentir que são, de fato, clientes (até porque são, embora em condições específicas).

Organize a coleta de feedbacks

Sem escuta ativa, o soft opening vira só um atendimento disfarçado de evento. O objetivo é aprender com o público real. E isso exige método.

Ofereça formulários simples no final da experiência. Uma ficha rápida no balcão ou um QR Code na nota fiscal já funcionam. Pergunte o essencial: o que agradou, o que poderia melhorar, se voltariam. Mantenha o tom leve, sem parecer uma pesquisa invasiva.

Também vale conversar diretamente com os clientes — especialmente os mais receptivos. Escutar suas percepções, elogios ou críticas fornece insights que nenhuma planilha mostra.

Use o soft opening para gerar conteúdo

Além de testar a operação, o soft opening oferece uma chance de ouro para criar conteúdo autêntico. Ali estão os primeiros clientes, os bastidores da equipe, os erros engraçados, os acertos emocionantes. Tudo é matéria-prima valiosa para as redes sociais.

A dica, então, é documentar o processo nas redes como se fosse uma narrativa em tempo real. 

Bastidores da montagem, depoimentos da equipe, primeiros pedidos, reações espontâneas de quem provou algo pela primeira vez — tudo isso conecta o público com a essência da marca. Não precisa parecer perfeito. Pelo contrário: quanto mais humano, mais engajante.

Também vale destacar melhorias feitas com base nos feedbacks.

Que tipo de negócio pode se beneficiar desta estratégia?

A ideia de soft opening não se restringe a restaurantes ou cafeterias. Qualquer operação que envolve experiência do cliente, logística ou atendimento ao público pode se beneficiar.

Podemos citar:

  • Restaurantes: ideal para testar tempo de preparo, embalagem, entrega e padrão de sabor;
  • Mercados e empórios: bom para entender a lógica de reposição, aceitação de produtos, organização do catálogo;
  • Pet shops: permite testar serviços como banho e tosa, além de observar o comportamento dos tutores em relação ao atendimento;
  • Farmácias: útil para mapear a demanda por determinados medicamentos, agilidade de entrega e orientação farmacêutica;
  • Docerias e confeitarias: essencial para testar embalagem, conservação dos doces e impacto visual dos produtos no aplicativo.

Esses segmentos operam sob pressão de prazos e avaliação constante. Portanto, ganhar tempo para ajustes antes da abertura oficial é uma vantagem competitiva.

Quais erros comuns evitar durante um soft opening?

Começar devagar não significa fazer de qualquer jeito. Existem deslizes que comprometem toda a lógica da estratégia:

  • Falta de clareza com o público: se o cliente não sabe que está participando de um teste, sua frustração diante de falhas será maior. Deixe claro que se trata de um soft opening;
  • Equipe despreparada: sem treinamento, os erros se multiplicam e o aprendizado não é consolidado. Tudo vira confusão;
  • Ignorar feedbacks: não adianta coletar dados se eles são engavetados. O sucesso do soft opening está nos ajustes que ele inspira;
  • Querer impressionar demais: foco excessivo na perfeição tira o valor do aprendizado. O soft opening não é um desfile, é um laboratório;
  • Abrir para muitos clientes de uma vez: quanto menor a escala, maior a capacidade de ajuste. Comece pequeno. Cresça de forma controlada.

O soft opening é o momento de identificar quais fatores podem agradar ou frustrar sua clientela e trabalhar para manter o que funciona e modificar o que não é ideal. 

Assim, você garante um serviço muito melhor quando o estabelecimento estrear para valer, o que vai retornar em forma de conquistas como autoridade no mercado e, claro, lucro.

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Por João Barcelos

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