A busca por excelência nos serviços prestados pelas empresas é um objetivo universal para quem possui um produto. Em produtos de tecnologia comercializados no modelo SaaS, isso se torna vital para a sustentação dos negócios, pois esse modelo depende da recorrência dos clientes.
Se o produto apresentar falhas, o churn de clientes será maior que a aquisição de novos, tornando o negócio insustentável. Produtos que têm integrações em seu core são ainda mais complexos, pois não dependem apenas de sua tecnologia interna para terem sucesso.
Quando abordamos a integração como conceito, ela engloba a intercomunicação entre dois sistemas distintos que, em algum momento, desenvolvem um protocolo comum de troca de informações. Essa comunicação deve ser estável de ambos os lados e não deve, de forma alguma, interferir no funcionamento dos sistemas envolvidos.
Sendo o iFood o maior marketplace de restaurantes do Brasil, é vital que as empresas que fornecem tecnologia para restaurantes estejam integradas da melhor forma possível, gerando integrações em tempo real com o máximo de segurança e estabilidade.
A OPDV está integrada com o iFood desde as primeiras versões da integração disponibilizada para parceiros. A tecnologia evolui a passos rápidos, e acompanhamos toda essa evolução ao longo do tempo. Nas primeiras integrações, tudo era mais difícil: a tecnologia, a comunicação entre os times e a estabilidade dos serviços. Enfim, foram tempos de muito aprendizado e evolução.
Um passo importante para a evolução do produto é sempre estar aberto para pilotos e testes de novas tecnologias. Em 2020, fomos uma das primeiras empresas a migrar toda a base para a nova integração do iFood com o mecanismo de tratamento de eventos. Em apenas duas semanas, migramos toda a nossa base com sucesso para esse novo modelo.
Já em 2023, fomos um dos primeiros a adotar o modelo de integração via Webhook, onde o iFood notifica um novo evento diretamente na nossa integração. Esse modelo é bem mais sustentável que o modelo de polling, que consiste em ficarmos verificando, de x em x segundos, se há um novo evento na integração do iFood para atender.
Em 2022, o time de integração do iFood começou a promover encontros com as empresas integradoras, chamados de Fórum Integradoras. Esses encontros proporcionaram muitas trocas de experiências entre as empresas participantes. Foi em um desses encontros que foi anunciado o programa de Super Integradoras, que provou que estávamos no caminho certo.
A maioria dos requisitos exigidos para a obtenção do selo de Super Integradora já era atendida por nossa integração, e o programa serviu como um guia para evoluir ainda mais e seguir de perto as métricas importantes, como a taxa de cancelamentos.
Quando falamos de cancelamentos de pedidos, devemos considerar a operação diária do restaurante e o quanto de transtorno isso causa. Um cancelamento de uma venda por um erro de integração representa um custo absurdo para o restaurante, além de problemas operacionais, perda financeira e impacto na reputação perante o cliente final – a consequência mais grave.
Algumas métricas para obtenção do selo de Super Integradora são:
- Taxa de cancelamentos abaixo de 0,10% (motivo 901) quando o pedido não foi enviado para a loja
- Taxa de cancelamentos abaixo de 0,40% (motivo 902) quando o pedido não foi confirmado pela loja
- Integração de, pelo menos, 14 funcionalidades básicas
- Integração de, pelo menos, 2 funcionalidades avançadas
Em seguida, a imagem extraída do dashboard de Super Integradora do portal do iFood apresentando nossas taxas de cancelamentos.
O selo de Super Integradora proporciona segurança para o restaurante na escolha do melhor sistema integrado com o iFood. A maior parte dos gestores de restaurantes não entende de tecnologia, e nem precisa. Dessa forma, o selo elimina a necessidade desse conhecimento técnico, fazendo com que o gestor tenha segurança na escolha de um sistema que ofereça segurança, estabilidade e velocidade em seu atendimento.
Para o futuro, a evolução dos requisitos e métricas para a manutenção do selo é fundamental para manter a qualidade das empresas já certificadas e para aquelas que pretendem obtê-lo. A régua deve estar sempre alta, pois assim quem ganha é o restaurante e, consequentemente, o cliente final.