O que é um marketplace, como funciona e vantagens

Descubra como os marketplaces funcionam, por que são a porta de entrada ideal para novos empreendedores e como aproveitar essa vitrine digital para alcançar milhares de clientes.

Você tem um bom produto nas mãos e vontade de empreender, mas não sabe por onde começar? A resposta pode estar em um modelo que já transformou milhares de negócios: o marketplace. 

Mas, primeiro: o que é um marketplace? Sem complicações técnicas, sem altos investimentos iniciais, é apenas uma vitrine digital pronta para conectar você a um mar de consumidores.

Neste artigo, vamos mostrar de forma clara como os marketplaces funcionam, por que eles se tornaram tão populares e como podem ser a escolha ideal para quem quer começar a vender online com estrutura  e visibilidade. 

Se você busca um caminho mais curto entre sua ideia e o primeiro pedido, este conteúdo é para você.

Leia também:

O que é um marketplace?

Marketplace é uma plataforma online que conecta vendedores a consumidores. Em vez de vender apenas produtos próprios, como um e-commerce tradicional, ele funciona como um “shopping virtual” que abriga diversas lojas, marcas ou prestadores de serviço

Cada vendedor tem seu espaço dentro da plataforma para expor seus produtos ou ofertas, enquanto o consumidor navega por uma grande vitrine centralizada.

Na prática, o marketplace atua como intermediador. Ele não é o dono dos produtos, mas viabiliza o encontro entre quem quer vender e quem quer comprar. 

Isso facilita bastante a entrada de pequenos e médios empreendedores no comércio eletrônico, pois a estrutura necessária para vender já está pronta.

O ecossistema dos marketplaces segue muito forte no nosso país. Segundo a PwC, o marketplace leva 66% dos consumidores a comprarem online

Como funciona um marketplace na prática?

como funciona um marketplace

Por trás da simplicidade para o consumidor, existe uma engrenagem tecnológica robusta. 

A plataforma cuida da interface de navegação, disponibiliza meios de pagamento, organiza a categorização dos produtos, gerencia campanhas promocionais e, em muitos casos, assume parte ou toda a logística de entrega.

Tomemos o iFood como exemplo. Um negócio (restaurante, petshop, mercado, farmácia, etc) cadastrado no aplicativo não precisa desenvolver um site próprio, nem contratar uma equipe de entregadores

O iFood oferece o ambiente virtual para expor o catálogo, processa o pagamento do cliente, cuida da entrega com parceiros logísticos e ainda fornece relatórios detalhados de vendas. Tudo isso em troca de uma comissão sobre cada pedido.

Essa lógica se aplica a outros tipos de marketplaces também. A diferença está no tipo de produto, no público-alvo e nos serviços adicionais que cada plataforma oferece.

Quais são os tipos de marketplace?

Nem todo marketplace vende as mesmas coisas. Existem categorias distintas, cada uma focada em um tipo específico de experiência de compra. Vamos aos principais:

Marketplace de produtos físicos

Aqui entram gigantes como Amazon, Shopee e Mercado Livre. Essas plataformas reúnem vendedores que oferecem desde eletrônicos e roupas até itens de supermercado. O foco é o produto tangível, com entrega física ao consumidor.

Marketplace de serviços ou delivery

Nesse grupo estão as plataformas que conectam prestadores de serviço com quem precisa dele, como o iFood. Pode ser um encanador, um personal trainer ou um restaurante com entrega expressa.

Marketplace nichado

São plataformas mais segmentadas, voltadas para públicos específicos. O Elo7, por exemplo, foca em produtos artesanais. Já o Enjoei se especializou em moda usada. Esses marketplaces oferecem uma vitrine para quem busca algo mais exclusivo ou alternativo.

Cada tipo tem sua dinâmica e seus desafios, mas todos seguem o mesmo princípio: facilitar o encontro entre oferta e demanda por meio de uma estrutura digital eficiente.

Quais as vantagens de vender em um marketplace?

Começar a vender em um marketplace oferece uma série de vantagens — principalmente para quem está dando os primeiros passos no mundo digital.

A primeira delas é a visibilidade. Plataformas consolidadas já contam com milhões de acessos diários. Ao anunciar dentro delas, o empreendedor se beneficia de um tráfego qualificado que levaria muito tempo (e dinheiro) para conquistar sozinho.

Outra vantagem é a confiança do consumidor. O cliente se sente mais seguro ao comprar dentro de um ambiente conhecido, com meios de pagamento protegidos e suporte ao consumidor.

Além disso, o custo inicial é baixo. Não há necessidade de criar um site próprio, contratar desenvolvedores ou investir em sistemas complexos. 

O vendedor entra com o produto e a descrição, enquanto o marketplace fornece o restante da estrutura.

A burocracia também é reduzida. Como o marketplace assume várias etapas do processo, o empreendedor pode focar no que realmente importa: vender bem, atender com agilidade e garantir a qualidade dos seus produtos ou serviços.

Quais os custos para vender em marketplaces?

Os marketplaces cobram taxas que variam de acordo com a plataforma e o tipo de produto ou serviço oferecido.

Em geral, há dois tipos de custo principais:

  • Comissão sobre as vendas: é um percentual cobrado a cada item vendido. Essa taxa pode variar de 10% a 30%, dependendo da categoria e da plataforma;
  • Planos ou mensalidades: algumas plataformas cobram uma mensalidade fixa para manter o vendedor ativo. Outras oferecem planos gratuitos com recursos limitados e cobram apenas quando há venda.

Também pode haver custos adicionais relacionados à integração com sistemas de estoque, emissão de notas fiscais, publicidade dentro da plataforma e uso de ferramentas analíticas. 

Antes de entrar em um marketplace, é essencial ler atentamente as regras e entender todos os encargos envolvidos.

Mesmo com esses custos, a estrutura oferecida costuma compensar, especialmente para quem não quer (ou não pode) investir pesado logo no início.

Diferença entre e-commerce próprio e marketplace: qual o melhor para começar?

diferença entre e-commerce próprio e marketplace

Essa é uma dúvida recorrente entre empreendedores. Afinal, vale mais a pena montar um e-commerce próprio ou começar dentro de um marketplace?

A resposta depende dos objetivos, do orçamento e da experiência digital de quem está vendendo. Mas, para a maioria dos pequenos e médios negócios, o marketplace costuma ser a melhor porta de entrada.

Abrir um e-commerce do zero exige investimento em design, desenvolvimento, hospedagem, delivery, gateway de pagamento, gestão de SEO, campanhas de tráfego e manutenção técnica constante

Além disso, é preciso construir credibilidade — algo que leva tempo e exige estratégia.

No marketplace, tudo isso já está pronto. O vendedor entra em uma plataforma com fluxo de usuários, reputação consolidada e ferramentas integradas. Isso acelera o início das vendas e reduz os riscos iniciais.

Mais adiante, com uma base de clientes fidelizada e um bom histórico de vendas, muitos empreendedores optam por criar seu próprio canal digital, usando o marketplace como apoio estratégico. 

O que considerar antes de entrar em um marketplace?

Entrar em um marketplace exige planejamento. Não basta cadastrar os produtos e esperar as vendas acontecerem. É preciso estruturar o negócio para garantir um bom desempenho e evitar prejuízos.

Alguns pontos fundamentais:

  • Organização do estoque: ter controle real sobre o que está disponível evita cancelamentos e avaliações negativas;
  • Definição de preços: considere as taxas cobradas pela plataforma e a concorrência direta para formar um preço competitivo que ainda preserve sua margem;
  • Atendimento ao cliente: no ambiente digital, rapidez e empatia contam muito. Responder dúvidas, resolver problemas e manter uma comunicação clara são diferenciais que fortalecem a reputação;
  • Gestão de pedidos: automatize o que for possível, acompanhe o status das entregas e tenha um processo ágil para empacotamento e envio;
  • Reputação online: avaliações e comentários impactam diretamente nas vendas. Cuidar da experiência do cliente é essencial para manter uma boa nota e crescer dentro do marketplace.

Luezia Ferreira, Head de Ecommerce & DTC do Groupe Seb, destaca a importância de estar em um marketplace:

“Hoje, qualquer marketplace é vitrine para o mercado e pode agregar ou não valor à sua marca.”

Por isso, vale a pena ter essa estratégia consolidada em seu negócio. Para saber mais sobre marketplaces, entenda como se cadastrar em um deles, no iFood

Foto de Por João Barcelos

Por João Barcelos

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