Seja para aquecer nos dias frios, oferecer uma refeição leve no meio da semana ou atender quem busca o aconchego da comida caseira no delivery, os caldos quentes têm lugar garantido no cardápio e no coração dos consumidores.
Conhecer os tipos de caldos para vender é uma ótima estratégia para entender como entrar nesse mercado e gerar negócio.
Afinal, para o empreendedor, trabalhar com caldos significa entrar em um mercado de custo de produção acessível e possibilidades quase infinitas de variação.
Essa combinação de popularidade, rentabilidade e versatilidade transforma essas bebidas em uma aposta certeira para vender bem o ano todo.
Quais os melhores tipos de caldos para vender?
Caldos ocupam um espaço especial no mercado de alimentação, seja no aconchego de uma noite fria ou como parte de refeições rápidas e nutritivas.
Para quem deseja começar a vendê-los ou ampliar um cardápio já existente, entender quais receitas oferecem maior retorno é essencial.
Os sabores tradicionais, como caldo de mandioca, caldo verde, caldo de feijão, caldo de mocotó, de abóbora, de frango e de legumes, costumam ter alta aceitação, pois combinam custo acessível, rendimento elevado e familiaridade com o paladar brasileiro.
Entre eles, o caldo verde se destaca pelo apelo afetivo e pela simplicidade no preparo, enquanto o de mandioca atrai por sua textura cremosa e versatilidade.
Além dessas opções clássicas, vale investir em variações regionais para atender públicos específicos.
- No Nordeste, por exemplo, o caldo de sururu ou o de carne de sol com legumes encontram consumidores fiéis;
- Já no Centro-Oeste, o caldo de piranha tem valor cultural e gastronômico;
- E em regiões com forte presença de imigrantes, receitas como o consommé francês ou o minestrone italiano podem agregar sofisticação ao cardápio.
A chave está em adaptar o portfólio ao gosto local sem perder a praticidade na execução.
Como montar um cardápio de caldos para vender?
Para criar um cardápio eficiente, é importante buscar equilíbrio. Um bom conjunto inclui receitas com e sem carne, versões mais leves como o caldo de legumes e alternativas robustas, como o caldo de mocotó.
Dessa forma, o negócio atende desde quem busca uma refeição nutritiva até quem prefere algo mais encorpado. Essa diversidade também ajuda a fidelizar clientes, pois oferece opções para diferentes momentos do dia ou do ano.
Além disso, variar ingredientes e texturas torna o cardápio mais atrativo.
Combinações como abóbora com gengibre ou frango com milho verde criam novidades sem encarecer a produção. E, para quem atua com delivery, vale pensar em porções individuais e tamanhos familiares, aumentando o ticket médio sem comprometer a praticidade.
Quais caldos são mais lucrativos para vender?
A lucratividade está diretamente ligada ao custo dos ingredientes e ao rendimento da receita.
Caldos como o de abóbora e o de legumes têm baixo custo e permitem criar versões mais sofisticadas com pequenos acréscimos, como temperos especiais ou proteína desfiada.
Já o caldo de feijão aproveita insumos comuns e pode ser servido puro ou enriquecido com bacon e linguiça, algo que aumenta o valor percebido pelo cliente.
Outro ponto é a sazonalidade. Quando determinados ingredientes estão mais baratos, é possível aproveitar para oferecer promoções ou combos, mantendo a margem saudável e incentivando o consumo.
Como armazenar caldos para venda e manter a qualidade?
O armazenamento correto preserva sabor e segurança alimentar. Caldos frescos para consumo rápido devem ser refrigerados a 4 °C, com validade de até três dias.
Para prazos maiores, o congelamento é o mais indicado, pois mantém a qualidade por até três meses. O resfriamento rápido antes de congelar é essencial para evitar a proliferação de micro-organismos.
No caso de vendas por delivery, embalagens térmicas ajudam a manter a temperatura adequada. O transporte deve ser rápido para que o consumidor receba o produto ainda quente e com a mesma textura que teria ao consumir no local.
Como calcular o preço de venda dos caldos?
O preço não deve considerar apenas o custo dos ingredientes. É preciso incluir gastos com energia, gás, mão de obra, embalagem e ainda garantir a margem de lucro.
Uma conta prática é multiplicar o custo total da receita por um fator que cubra despesas e gere retorno — geralmente entre 2,5 e 3 vezes o custo.
Essa estratégia garante que o negócio seja sustentável, a fim de manter competitividade sem comprometer a qualidade. Vale ainda acompanhar o preço praticado por concorrentes para ajustar valores e posicionamento no mercado.
Como embalar caldos de forma segura para delivery ou congelamento?
As embalagens têm papel estratégico na conservação e na experiência do cliente. Potes plásticos com tampa vedante funcionam bem para porções individuais e são muito usados no delivery.
Saquinhos próprios para congelamento economizam espaço e reduzem custos, mas pedem cuidado extra no transporte. Já as embalagens a vácuo prolongam a validade e evitam oxidação, embora tenham custo inicial mais alto.
Em qualquer formato, é indispensável incluir etiquetas com ingredientes, data de fabricação e prazo de validade. Essas informações reforçam a credibilidade da marca e transmitem cuidado com a segurança alimentar.
Erros comuns ao vender caldos e como evitá-los
Alguns deslizes comprometem o sucesso das vendas. Entre eles, oferecer caldos ralos demais, que transmitem impressão de baixa qualidade; não padronizar porções, gerando inconsistência; e esquecer de informar a validade, o que afasta consumidores atentos.
Outro erro é não ajustar o tempero para caldos que serão congelados, já que alguns ingredientes mudam de intensidade com o tempo.
Dois pontos merecem atenção especial:
- Seleção do mix de produtos: manter equilíbrio entre receitas campeãs de venda e novidades sazonais para despertar interesse;
- Gestão de produção e estoque: planejar lotes para evitar desperdício e garantir frescor ou congelamento adequado.
Para continuar aprendendo mais, confira este vídeo sobre como vender bebidas no iFood.
Perguntas Frequentes
No frio, receitas encorpadas como caldo verde, de mandioca, mocotó e feijão lideram as vendas, pois oferecem saciedade e aquecem.
Use embalagens resistentes, com etiquetas de validade e instruções de preparo, e mantenha-os em freezer até a entrega.
Sim. Basta adaptar o cardápio às estações, com versões mais leves no calor e robustas no frio.
O congelamento em porções individuais mantém sabor e nutrientes por até três meses.
Legumes, abóbora com leite de coco e batata-doce com ervas agradam veganos e quem busca alternativas saudáveis.