Gerenciamento de riscos: 4 dicas para aplicar no dia a dia do empreendimento

Entenda o conceito de gerenciamento de riscos e veja como ele pode evitar que seu negócio tenha prejuízos.

Quem começa um negócio espera que tudo dê certo. No entanto, também sabemos que problemas podem acontecer. Por isso, é preciso considerar o que pode dar errado para fazer um bom gerenciamento de riscos.

Existem situações ameaçadoras para qualquer tipo de empreendimento. Então, você precisa conhecer esses riscos e se preparar para lidar com eles da melhor forma. Assim, evitará que aconteçam ou conseguirá minimizar os prejuízos.

Neste conteúdo, você entenderá melhor o que é gerenciamento de riscos. Também vai conferir 4 dicas para aplicar em seu empreendimento e evitar que ele seja prejudicado por fatores internos ou externos. Boa leitura!

O que é gerenciamento de riscos?

Gerenciamento de riscos: 4 dicas para aplicar no dia a dia do empreendimento

O gerenciamento de riscos consiste no processo de identificar ameaças em potencial, analisá-las e fiscalizá-las. O objetivo é fazer com que o negócio se torne mais estável e esteja menos vulnerável a situações que possam trazer qualquer tipo de prejuízo.

Fazer um bom gerenciamento de riscos é muito importante porque permite prever essas situações que podem afetar os resultados de um negócio. Com isso, é possível se preparar para esses cenários desafiadores, de modo a passar por eles de maneira equilibrada.

Todo empreendimento precisa saber quais são as suas ameaças em potencial. Inclusive, elas tendem a variar de acordo com o setor de atuação e a própria dinâmica de cada negócio.

Além disso, é possível que novos riscos surjam com o passar do tempo e conforme a empresa moderniza seus processos. A transformação digital, por exemplo, traz riscos cibernéticos em função da exposição de dados e informações sigilosas.

Sendo assim, é possível fazer o gerenciamento de risco em projetos em andamento, como ao planejar um novo negócio. Essa análise inicial permite identificar as melhores oportunidades para empreender com menos risco.

Tenha em mente que, ainda que o gerenciamento de riscos não seja implementado logo no início do empreendimento, você consegue realizar esse processo com o negócio em andamento. Além disso, essa análise precisa ser recorrente, para identificar as ameaças que vão surgindo.

Tipos de riscos para um negócio

Você viu que os riscos variam de um negócio para o outro. De toda forma, é possível fazer a classificação das ameaças em 3 tipos principais de risco. Veja a seguir!

Riscos externos

Os riscos externos são aqueles que fogem do controle de quem comanda o empreendimento, justamente porque estão relacionados a fatores fora da empresa, como questões políticas, sociais, econômicas e desastres naturais.

Riscos estratégicos

Os riscos estratégicos estão sob o seu controle, já que são situações que o negócio conhece e assume. Sendo assim, é preciso integrar o gerenciamento desses riscos na tomada de decisão.

Riscos previsíveis

Os riscos previsíveis fazem parte do dia a dia e dos processos de cada negócio. Dessa forma, existe a possibilidade de identificá-los e eliminá-los para garantir a fluidez das operações.

Os riscos podem fazer com que a empresa sofra perdas operacionais, financeiras, estratégicas e humanas. Essas ameaças resultam de fatores diversos, como:

  • decisão equivocada;
  • uso inadequado de alguma ferramenta;
  • falta de estrutura, seja física ou digital;
  • pouco investimento em segurança;
  • inexperiência ou falta de capacitação e treinamento;
  • investimentos ousados.

Como fazer o gerenciamento de riscos?

Gerenciamento de riscos: 4 dicas para aplicar no dia a dia do empreendimento

Um detalhe que precisa ser ressaltado é que qualquer negócio está exposto a riscos. Ainda que seja uma empresa pequena, sempre existe uma ameaça em potencial que precisa ser prevista e bem gerenciada. Assim, o gerenciamento de risco não é restrito às grandes empresas.

Se você deseja que o seu negócio dê certo e continue com um bom faturamento, precisa estar ciente daquilo que ameaça os seus resultados. Veja, a seguir, como aplicar a estratégia para reduzir a vulnerabilidade.

1. Identificação dos riscos

O primeiro passo é descobrir quais são os riscos com que o seu negócio precisa lidar. Você viu que essa é uma questão particular, então, faça uma pesquisa para entender as ameaças do setor, mas olhando para a sua empresa e a realidade dela.

Por exemplo, quando aconteceu a pandemia, restaurantes, pizzarias e outros estabelecimentos do ramo tiveram um impacto significativo em função do período de isolamento social. Mas aqueles que já trabalhavam com serviço de entrega sofreram um impacto menor.

Se esse risco tivesse sido calculado por todos os estabelecimentos, eles já estariam preparados e adaptados para lidar coma situação. Aqueles que tinham um capital de giro mais alto também passaram por menos dificuldades porque estavam prontos para uma queda no faturamento.

É fundamental que você olhe para sua empresa e entenda que tipo de risco ameaça o seu funcionamento, a qualidade do serviço, as operações e o faturamento. Assim, poderá se preparar da melhor forma possível para essas variáveis.

Também analise outros aspectos, como a questão da segurança e da disponibilidade de produtos ou serviços. Até mesmo a tecnologia utilizada para fazer a divulgação do negócio e manter contato com o público deve ser considerada.

2. Análise e avaliação dos riscos

Uma vez que você conseguiu identificar os riscos, é hora de fazer uma análise atenta. O objetivo é verificar se eles têm um baixo, médio ou grande impacto. Com isso, serão classificados conforme o nível de prioridade.

Também é preciso verificar a probabilidade de esses riscos se concretizarem e entender as possíveis consequências.

É muito importante cumprir essa etapa porque talvez você identifique vários riscos, mas alguns são mais urgentes do que outros. A classificação permite lidar com as situações de uma maneira estratégica, direcionando recursos e esforços para que o seu negócio esteja mais protegido.

3. Tratamento dos riscos

A próxima fase do gerenciamento de riscos é determinar uma resposta para eles, definindo de que maneira você vai lidar com cada uma delas.

Isso deve ser pensado de maneira individual. Então, de acordo com o nível de prioridade, faça um planejamento, seja para evitar que esses riscos aconteçam ou para estabelecer um plano de ação caso se concretizem.

Se você está começando a digitalização do seu negócio, por exemplo, ele estará exposto a fraudes e ataques cibernéticos. Para lidar com isso, é preciso ter um sistema de cibersegurança.

Perceba que é uma ação bem diferente de contratar uma empresa de segurança predial para instalar câmeras e alarmes. Ou seja, cada risco precisa ser trabalhado de maneira individual, de acordo com suas características.

4. Monitoramento e controle

A última etapa do gerenciamento de riscos é fazer o monitoramento do seu negócio e dessas situações de ameaça em potencial. De forma constante, confira se tudo está sob controle e se as ações implementadas continuam sendo eficazes.

Lembra a importância de fazer essa análise periodicamente para conferir se novos riscos não surgiram? A verificação recorrente também é uma etapa do gerenciamento de riscos, para continuar olhando para o seu negócio a fim de identificar novas ameaças e implementar outras ações.

Você vai perceber que, ao fazer o gerenciamento de riscos, terá uma segurança maior na hora de administrar o seu negócio. Isso porque terá uma visão mais clara de quanto e como ele pode crescer, fazendo isso de uma forma escalável e previsível, com os cenários positivos em mente, mas consciente daquilo que pode dar errado.

Investir em formação é fundamental para gerenciar o seu negócio com competência. Então, aproveite para fazer o download gratuito deste material sobre capacitação para o empreendedorismo!

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Por Pedro Camargo

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