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Rentabilidade: o que é, tipos e como calcular

João BarcelosAutor: João Barcelos
Publicado: 26/05/2025
Atualizado: 08/07/2025

Tanto a rentabilidade como a lucratividade são indicadores financeiros de suma relevância em qualquer empresa. 

Apesar de serem similares, não são sinônimos: a rentabilidade é um conceito um pouco mais complexo, que requer uma análise de inflação, impostos, etc. 

A rentabilidade é, inclusive, fundamental para indicar como está a saúde do negócio, informando se é possível, por exemplo, fazer novos investimentos ou até mesmo custear as despesas operacionais diárias.

Continue a leitura para entender o que é rentabilidade e saber como calcular.

O que é rentabilidade?

Rentabilidade é a medida que indica o quanto um investimento ou um negócio gera de retorno em relação ao capital aplicado — seja na produção, na compra de equipamentos, investimento em pessoal ou em outras frentes. 

Em outras palavras, ela responde à pergunta: “o que recebo de volta pelo que investi?” 

Essa métrica de gestão financeira vai além do montante absoluto de lucro. Ela reflete a eficiência com que recursos são transformados em resultados financeiros. 

Para você, empreendedor, compreender rentabilidade significa enxergar não apenas ganhos, mas a proporção desses ganhos em relação aos riscos e ao tempo dedicado.

Qual a diferença entre rentabilidade e lucratividade?

Em resumo, a grande diferença entre os dois indicadores está nos seguintes pontos:

  • a lucratividade é uma relação direta entre o faturamento e o lucro;
  • a rentabilidade diz respeito à capacidade que o negócio tem de gerar valor, em relação aos investimentos direcionados a ele.

Pode-se dizer, então, que a rentabilidade considera um horizonte maior de tempo em seu cálculo, enquanto a lucratividade tem mais a ver com aspectos operacionais, que aumentam ou diminuem a margem de lucro.

Exemplificando: imagine que um restaurante comprou um novo fogão, mais moderno e, portanto, capaz de preparar a comida em menos tempo.

Para saber se essa aquisição foi rentável ou não, calcula-se o lucro líquido dos períodos anterior e posterior à compra. Caso o lucro tenha aumentado, isso é um indício de que o novo fogão foi, de fato, rentável ao negócio.

Quais são os tipos de rentabilidade?

Existem diversas maneiras de olhar para a rentabilidade. Cada abordagem oferece um recorte diferente sobre o desempenho financeiro. A escolha do tipo adequado depende dos objetivos do negócio e do perfil do empreendedor. 

É essencial distinguir conceitos para evitar conclusões equivocadas. A seguir, apresentamos três classificações fundamentais: nominal, líquida e real. 

Rentabilidade nominal

A rentabilidade nominal é a variação percentual entre o valor investido (equipamentos, capital humano, consultorias e bens de produção em geral) e o valor resgatado, sem descontar impostos ou inflação. 

Esse tipo fornece uma visão inicial do ganho, mas pode esconder custos e perdas de poder de compra. 

Por exemplo, se você aplica R$ 1.000 e recebe R$ 1.150 ao fim do período, a rentabilidade nominal será de 15%. Mas esse valor não inclui as taxas de corretagem, os impostos e nem mostra o quanto a inflação reduz seu poder de compra. 

Para muitos pequenos empreendedores, a rentabilidade nominal serve como ponto de partida, mas jamais como última palavra.

Rentabilidade líquida

A rentabilidade líquida desconta todos os custos e tributos incidentes sobre o investimento. Aqui entram taxas de administração, de performance, imposto de renda e outros encargos. Ganha-se clareza sobre o que efetivamente entra no caixa. 

Suponha que, do mesmo exemplo anterior, as taxas somem 3% e o imposto represente mais 2% (ao todo um abatimento de 5%). A rentabilidade líquida deixaria apenas 10% de ganho real

Ou seja, mesmo que você receba R$ 1.150, você poderá comprar menos e esse dinheiro valerá menos do que quando você investiu.

Recomendamos sempre avaliar essa métrica antes de fechar negócio, pois ela mostra o retorno verdadeiro que chega às suas mãos.

Rentabilidade real

A rentabilidade real ajusta o ganho nominal ou líquido pela inflação do período. Assim, revela se o poder de compra do valor obtido aumentou ou se manteve. Imagine que sua rentabilidade líquida tenha sido de 10%, mas a inflação foi de 6%. 

A rentabilidade real resultante será de 4%. 

Isso indica o acréscimo de riqueza, descontado o efeito do aumento geral dos preços. Para empresas preocupadas com preservação de valor, esse indicador é crucial. Afinal, você investe para ver seu patrimônio crescer de verdade, não apenas nominalmente.

O que significa rentabilidade mensal?

Rentabilidade mensal é a porcentagem de retorno obtida em cada mês de operação. 

Essa frequência de cálculo ajuda no acompanhamento ágil do desempenho financeiro. Ao observar variações mensais, você identifica picos de lucratividade e eventuais quedas com rapidez. 

Além disso, facilita projetar cenários de curto prazo, ajustando estratégias de vendas ou custos. 

Contudo, a rentabilidade mensal pode oscilar bastante. É importante combinar essa métrica com análises trimestrais ou semestrais, para amortecer flutuações sazonais ou impactos imediatos de mercado.

Por que é importante calcular rentabilidade em um negócio?

Calcular rentabilidade faz toda a diferença na gestão de empresas e no planejamento de iniciativas. 

Primeiro, ela evidencia quais produtos ou serviços entregam melhor retorno, o que possibilita realocar esforços de forma inteligente. 

Em segundo lugar, serve de base para decisões de reinvestimento: você decide onde aplicar lucros gerados. Além disso, a métrica sinaliza se as estratégias comerciais estão funcionando.

Quando a rentabilidade cai, é sinal de alerta para revisar preços, custos ou público-alvo. Para empreendedores atentos, essa análise contínua fortalece a competitividade e assegura a sustentabilidade no longo prazo.

Nesse sentido, é importante ter um excelente planejamento estratégico, para garantir o sucesso dos resultados.

Como calcular a rentabilidade?

O cálculo varia conforme o tipo escolhido, mas a fórmula básica para rentabilidade nominal é simples:

  • Subtraia o valor inicial do valor final do investimento;
  • Divida essa diferença pelo valor inicial;
  • Multiplique o resultado por 100 para obter a porcentagem.

Por exemplo, se você investiu R$ 5.000 e recebeu R$ 5.600, faça (5.600 − 5.000) ÷ 5.000 × 100 = 12%. 

Para chegar à rentabilidade líquida, deduza custos e impostos antes de aplicar a fórmula. Já a rentabilidade real exige subtrair a inflação do resultado obtido. 

Sugerimos criar uma planilha simples, atualizada mensalmente, para monitorar cada variação. Assim, você mantém o controle e, sobretudo, a clareza sobre onde seu negócio está caminhando.

Quer ter mais controle e autonomia na sua gestão financeira? Baixe as planilhas do iFood que vão ajudar no seu negócio!

João Barcelos

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