Você já comeu esfiha? Ou shawarma? Esses são só dois exemplos de pratos da comida árabe, mas ainda tem muitos outros. O melhor de tudo: são comidas que vendem bem e podem fazer muito sucesso, seja no salão, seja no delivery.
Inclusive, as esfihas já estiveram na lista de itens que mais vendem no iFood. Para os consumidores brasileiros, os diferentes tipos de comida árabe são uma oportunidade de conhecer novas culturas e gastronomias.
Então, que tal saber mais sobre quais são os principais pratos da comida árabe?
Quais são os pratos típicos árabes? Conheça os mais populares
Para quem deseja empreender no setor alimentício, conhecer os pratos árabes mais tradicionais é uma ótima estratégia. Afinal, entender o apelo de cada receita ajuda a compor cardápios inteligentes, capazes de unir desejo, recorrência e margem.
A seguir, conheça os principais nomes de comida árabe e veja como cada um deles pode se transformar em oportunidade de venda.
1. Quibe
O quibe é um bolinho de carne moída com especiarias e pode ser servido assado ou cru. Nesse último caso, há mistura com trigo, azeite de oliva e vários tipos de tempero.
Justamente por essa versatilidade, o quibe é um excelente produto de portfólio. Aceita variações com recheio, pode ser congelado e tem bom giro em padarias, restaurantes e delivery.
2. Muhammara
O muhammara é uma pasta de pimentão vermelho com nozes moídas, páprica, cominho, pimenta Aleppo e mais. É consumido como um molho para carnes.
Quem trabalha com experiências gastronômicas, tábuas de pastas, kits de antepastos ou mercados de produtos artesanais pode usá-la como diferencial de marca.
3. Pão sírio
Também conhecido como pão pita, é o complemento para diversos pratos árabes. Ele serve para pegar a comida, servindo como uma espécie de envelope. É muito usado para comer homus, babaganuche e coalhada.
Como é um produto de alto giro e baixo custo de produção, serve bem tanto quem vende por atacado quanto quem aposta em pequenos volumes com foco artesanal
4. Falafel
O falafel é um bolinho de grão de bico, em que também há a mistura de alho, azeite, páprica, cominho, coentro e pimenta-caiena. Essa é uma boa opção para um almoço vegano, por exemplo.
Pode ser vendido como porção, dentro de sanduíches ou em pratos prontos.
5. Mjadra
O mjadra é um arroz basmati feito com lentilhas. Costuma ser servido na ceia de fim de ano no Oriente Médio por representar prosperidade. É consumido com coalhada ou iogurte.
6. Babaganuche
O babaganuche é uma pasta de berinjela com tahine (pasta de gergelim), suco de limão, alho, azeite de oliva e sal. Nos restaurantes árabes brasileiros, é oferecido junto com homus e coalhada fresca para fazer um trio de pastas.
7. Shakshuka
O shakshuka é um prato de ovos cozidos em molho de tomate com azeite, alho, cheiro-verde, cebola, sal e outros temperos. É semelhante aos huevos rancheros da culinária mexicana.
Pode ser servida em caçarolas individuais ou vendida em kits com os ingredientes prontos para finalização em casa. Negócios voltados para experiências alimentares, cafés autorais ou menus de brunch ganham sofisticação ao incluí-la no cardápio.
8. Shawarma
O shawarma é uma espécie de sanduíche árabe, que também pode ser conhecido como churrasco grego. O prato conta com fatias de carne, cortadas de um espeto vertical, temperadas com coalhada e homus, e enroladas em pão sírio. Pode ter salada e batata frita.
9. Tabule
O tabule é uma salada da culinária árabe que leva triguilho, cebola, ervas, tomate, azeite de oliva e condimentos.
Pode ser incluído em marmitas fit, menus veganos ou combos com kafta e homus, oferecendo um toque de equilíbrio em pratos mais intensos
10. Kebab
O kebab é um espeto de carne assada na brasa, normalmente feito de cordeiro. Pode ser servido no pão ou sozinho.
Para quem trabalha com eventos, festas ou quiosques de rua, o kebab é uma solução prática e altamente lucrativa
11. Esfiha
Poucos itens são tão democráticos quanto a esfiha. Pode ser servida aberta ou fechada, doce ou salgada, individual ou em combos.
É prática para delivery, aceita variações de recheio e tem alta aceitação. Quem trabalha com produção em escala encontra nela um produto de giro rápido, ideal para padarias, cafeterias, food trucks e dark kitchens.
12. Homus tahine
Essa pasta à base de grão-de-bico, azeite, limão e tahine se tornou queridinha dos consumidores mais atentos à alimentação saudável.
Pode ser vendida como porção individual, acompanhando pães sírios ou saladas, mas também em potes prontos para consumo doméstico. Outra vantagem é a validade mais longa, o que facilita o planejamento logístico para quem revende.
13. Coalhada seca
Com textura cremosa e sabor marcante, a coalhada seca ocupa um espaço nobre entre as pastas árabes. É versátil: pode acompanhar pratos quentes, ser recheio de esfihas ou compor cafés da manhã sofisticados.
Empreendedores que atuam no segmento de brunch ou produtos frescos de delicatessen encontram aqui um produto premium com bom valor agregado.
14. Kafta
Trata-se de uma das carnes mais populares da culinária árabe. A kafta é feita com carne moída temperada com especiarias, moldada em formato de cilindro e grelhada ou assada.
É um excelente prato principal, mas também funciona bem em porções rápidas para eventos ou festas. Além disso, permite congelamento, o que favorece quem trabalha com linha pronta para consumo.
15. Fatouche
Essa salada fresca com pão sírio torrado, alface, tomate, pepino, cebola e sumac é uma ótima opção para atender ao público que busca refeições leves.
Além de saborosa, ela cumpre bem o papel de entrada ou acompanhamento e se encaixa perfeitamente em modelos de restaurantes saudáveis, naturais ou vegetarianos.
16. Ataif
Esse doce lembra uma panqueca recheada com creme ou nozes, bastante consumido em épocas festivas.
Pode ser uma carta na manga para negócios sazonais ou para quem deseja incluir sobremesas autorais no cardápio. Também há versões mini, ideais para cafeterias e confeitarias temáticas.
17. Knafe
O knafe é uma sobremesa quente feita com cabelo de anjo, recheio de queijo e calda doce. Sua aparência chama atenção e o sabor impressiona.
Por isso, é ideal para vitrines de restaurantes ou food experiences. Não é um doce comum no dia a dia — e isso o torna ainda mais especial para quem busca exclusividade.
18. Dolma
O dolma é um charutinho feito com folha de uva recheada de arroz e, às vezes, carne. Apesar de menos popular no Brasil, vem conquistando espaço entre consumidores que valorizam tradição e apresentação.
Seu preparo mais elaborado exige técnica, o que abre espaço para negócios especializados, prontos para cobrar mais por pratos autênticos.
19. Manakish
Conhecida como “pizza árabe”, o manakish é feito com massa fina coberta por zaatar, queijo ou carne.
Tem enorme potencial para cafeterias e padarias artesanais, pois funciona bem como lanche ou café reforçado. Além disso, pode ser oferecido em tamanhos variados — o que permite ampliar o ticket médio.
20. Malfuf
O malfuf, ou charuto de repolho, é outro clássico que combina arroz, carne e temperos enrolados em folhas.
Seu sabor suave e apresentação delicada o tornam ideal para menus executivos e refeições mais leves. Ao ser bem executado, comunica cuidado e tradição, algo valorizado por públicos mais exigentes.
21. Baklava
Talvez o doce árabe mais conhecido no Brasil, a baklava é feita com massa folhada, nozes e calda de mel ou açúcar.
Tem alto valor percebido, o que permite preços mais elevados. Pode ser vendida em pedaços pequenos, ideal para caixas de presente ou sobremesas em porções controladas. É um produto que combina com nichos gourmet e embalagens premium.
22. Halawa
Essa pasta doce de gergelim é densa, rica e pouco conhecida do grande público, mas tem enorme apelo entre os consumidores de origem árabe e curiosos gastronômicos.
Por ter longa validade e sabor único, pode ser vendida em potes e compor cestas ou kits de produtos temáticos.
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Perguntas Frequentes
Os árabes gostam de comer pão sírio e muitas verduras, legumes, grãos, frutas secas e especiarias.
Pão sírio, homus, coalhada seca, hortelã, carne moída e grão de bico.
Dentre os principais pratos da comida árabe, um que se destaca é o kebab, mas também tem o homus, o quibe, a esfiha, o shawarma e outras opções.
Melado de romã, mahlab, zauba, pimenta síria, zaatar, sumagre, tahine.
As principais são homus tahine, coalhada seca, babaganoush (berinjela defumada com tahine), muhammara (pasta de pimentão com nozes) e halawa.
Sim, vale a pena vender comida árabe. Essa culinária é capaz de atrair clientes devido aos sabores diferentes, ricos e exóticos.
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