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Precificação inteligente: importância e 6 passos para executar

iFood Autor: iFood
Publicado: 18/12/2025
Atualizado: 22/12/2025

As tecnologias e maior facilidade no uso de dados permitem uma forma de atribuir preços aos produtos, conhecida como precificação inteligente. Com o uso de práticas modernas e ferramentas digitais, essa metodologia ajusta os preços de acordo com cada momento do negócio.

Em estabelecimentos alimentícios, no entanto, implementar a precificação inteligente nem sempre é fácil, uma vez que esse tipo de comércio lida com um volume alto de vendas. Nesse sentido, é preciso fazer isso de maneira estratégica, adotando soluções digitais e uma revisão dos processos.

Saiba mais!

Qual a importância da precificação inteligente para o seu negócio?

Vejamos por que é importante adotar a precificação inteligente. 

Melhor margem de negociação

Uma empresa que conhece profundamente seus custos, seu público e o valor percebido do produto negocia com mais firmeza. Afinal, com isso há segurança para ajustar condições de vendas, oferecer pacotes e lidar com solicitações de desconto sem comprometer a saúde financeira. 

A margem deixa de oscilar por instinto e passa a refletir escolhas estratégicas. Isso amplia o espaço para negociação com fornecedores e parceiros, o que costuma gerar um efeito dominó positivo nas próximas etapas do negócio.

Criação de promoção

Promoções eficazes surgem de uma lógica clara: é preciso saber até onde ir sem transformar uma ação comercial em prejuízo. Uma estratégia de precificação inteligente dá essa base. 

Ela ajuda a decidir quando vale baixar o preço, quais produtos suportam um incentivo e como estruturar combos atraentes. 

Além disso, promoções bem calculadas atraem clientes novos e reativam antigos. O ponto crucial está na análise: o preço promocional precisa reforçar percepção de valor, e não reduzir a credibilidade da marca.

Melhora do lucro líquido

O lucro líquido reflete a maturidade da operação. Empresas que praticam precificação inteligente geralmente exibem números mais robustos, porque cada decisão parte de uma lógica financeira bem amarrada. 

Pequenos ajustes fazem enorme diferença — um reajuste estratégico em itens de baixa elasticidade, por exemplo, amplia o resultado final sem afastar o consumidor. 

Além disso, quando o preço se aproxima do valor percebido, o usuário entende o porquê daquela cifra e tende a aceitar melhor a proposta.

Mais competitividade

Em mercados disputados, o preço se torna um argumento decisivo. Contudo, competir apenas pelo valor monetário enfraquece qualquer estratégia no médio prazo. 

A inteligência de precificação quebra essa armadilha. Ela ajuda a posicionar o produto, cria diferenciação e oferece repertório para explicar por que sua solução vale o que vale. 

Com isso, o negócio conquista espaço sem entrar em guerras de desconto. A competitividade surge como consequência de uma leitura mais precisa da dinâmica de oferta, demanda e comportamento do consumidor.

Maior satisfação dos clientes

Preço justo gera confiança e satisfação. Quando o usuário percebe coerência entre valor recebido e valor pago, a relação amadurece. Isso melhora avaliações, incentiva recompra e fortalece o vínculo emocional com a marca. 

A precificação inteligente atua exatamente nesse ponto: ajuda a calibrar expectativas e cria uma experiência mais equilibrada. O cliente começa a perceber que não está apenas comprando um item, mas acessando uma proposta de valor bem construída.

Como executar a precificação inteligente?

Vamos entender como executar essa precificação. 

1. Entenda o que é uma precificação inteligente

A precificação inteligente de produtos considera dados, métricas e tecnologia para estabelecer os valores repassados para os clientes. Assim, ela consegue reajustar os preços dos produtos ou serviços de maneira automática, com base em modelos estatísticos e em soluções baseadas na coleta de dados.

Nesse sentido, é comum que novas tecnologias, como o Big Data e a inteligência artificial, estejam presentes, uma vez que essas soluções conseguem cruzar dados em larga escala, mapear o histórico digital de compras e vendas, avaliar variáveis e estabelecer o preço com base nessas pesquisas.

Um exemplo: o proprietário de um restaurante quer entender como cobrar por um prato novo, mas de uma forma que o preço não seja muito maior do que a média que ele já pratica ali.

Com o uso de um software e de tecnologias de análise de dados, ele repassa essas informações para um algoritmo (uma sequência de instruções a serem executadas pelo sistema) que otimizará os preços conforme os valores que o comércio já cobra e de uma forma que renda lucro para o restaurante.

2. Avalie os custos e as despesas envolvidos

Para produzir qualquer produto, principalmente quando se fala em setor alimentício, você precisa arcar com os custos e despesas dos insumos, além dos gastos gerais com a produção.

Assim, todo gasto necessário à produção de um prato, por exemplo, é chamado de custo. Nesse caso, não são apenas os insumos para a realização de determinada receita (como o trigo ou o fermento), mas também outros gastos, como os valores pagos a um fornecedor.

Além disso, você também tem despesas, os gastos indiretos necessários à comercialização e fabricação do produto. Nesse conta, entram despesas com o marketing, custos fixos (como contas de água e luz), entre outros. É um erro muito perigoso considerar apenas os custos e não as despesas.

Para evitar isso, uma opção é avaliar dois pontos relativos ao seu produto:

  • Quais são os custos diretamente ligados a ele, que possibilitam que ele seja fabricado?
  • Quais são as despesas para manter a produção, vendê-lo e distribuí-lo?

Assim, você terá dois pontos de partida para garantir uma precificação cada vez mais inteligente. Leve os índices de inflação e o ponto de equilíbrio ideal em conta na hora de fazer essas mensurações.

3. Conheça a percepção de valor dos seus clientes

A percepção de valor do cliente é representada pelo quanto o consumidor acha que o seu produto realmente vale — e o quanto ele está disposto a pagar. Caso os preços que você pratica não estiverem dentro do cálculo do consumidor, dificilmente venderá muitas unidades.

Há algumas formas de avaliar essa percepção de valor. Uma delas é perguntar diretamente aos clientes quanto eles estão dispostos a pagar. A segunda é checar como a variação dos preços cobrados aumenta ou diminui a demanda dos clientes pelo produto, em determinado período.

Você pode usar essa percepção a favor do estabelecimento e até estimular os clientes a pagar um pouco mais. Assim, uma opção premium, uma embalagem mais sofisticada e um atendimento humanizado, por exemplo, elevam essa noção do valor.

4. Analise se sua estratégia é de margem ou giro

A margem é a diferença entre os custos de um determinado produto e o preço final de venda. Caso você compre algo por R$40 e venda por R$ 60, sua margem de lucro é de 50%. No entanto, para entender a margem ideal, você precisa definir a sua estratégia.

Muitos empreendimentos conseguem obter uma margem elevada em cima de cada produto, mesmo que isso signifique uma frequência menor de vendas. Alguns exemplos são joalherias e concessionárias, que comercializam produtos mais caros.

Contudo, nos estabelecimentos alimentícios, a lógica é um pouco diferente, já que os produtos saem com mais frequência. Nesse caso, o ganho normalmente está no giro — já que o número de itens vendidos é maior e as empresas ganham no acumulado.

Cabe aos proprietários estabelecer a melhor estratégia para a empresa, de acordo com seu modelo de negócio: pode ser a margem, o giro ou um meio-termo entre ambos. Isso é importante para influenciar o preço final dos produtos.

O ideal para o seu negócio são pratos mais caros, que gerem uma margem ampla, ou a obtenção de lucro por meio da frequência? Ou algo no meio do caminho? A escolha é sua.

5. Identifique seus principais competidores

Identificar os principais competidores é importante para checar os produtos que eles estão praticando e entender se os seus preços fogem muito do padrão que eles adotam. Além disso, você fica ciente de tendências, promoções e do modo com que eles lidam com a sazonalidade, por exemplo.

Só tenha cuidado com a proporção: se você opera uma franquia de médio porte, por exemplo, seus competidores serão outros negócios que atuem em uma escala similar.

Nesse caso, não adianta muito estudar concorrentes fora da sua faixa de atuação, como restaurantes luxuosos que adotam preços altos por conta do poder aquisitivo dos seus clientes habituais.

6. Observe a sensibilidade dos seus clientes ao preço

Alguns segmentos de consumidores encaram a mudança de preços de forma mais negativa que outros. Nesse contexto, caso o seu negócio aumente os valores finais de forma abrupta, a intenção de compra cai de forma igualmente rápida.

É importante notar que o setor alimentício é diferente do mercado farmacêutico, por exemplo. Caso o preço dos remédios aumente, a demanda continuará praticamente a mesma, uma vez que as pessoas precisam se medicar e nem sempre podem trocar de produto.

Já no setor alimentício, se os seus preços sofrerem um aumento significativo, muitos dos clientes vão considerar simplesmente recorrer a competidores com valores mais em conta.

Por isso, na hora de precificar os produtos, é essencial avaliar o grau de sensibilidade dos consumidores ao preço. Para fazer isso, estude o crescimento dos valores de determinados pratos ao longo de tempo e verifique se a curva de aumento que você quer propor foge muito desse padrão.

Como escolher a melhor técnica para sua precificação inteligente?

A escolha da técnica ideal depende da maturidade financeira da empresa, do tipo de produto, da concorrência e da estratégia de posicionamento. Cada método entrega um tipo de leitura.

O modelo baseado em custos funciona bem para quem precisa garantir margens mínimas e previsibilidade. Ele cria uma estrutura sólida no início, embora exija disciplina para revisões periódicas. 

Já a precificação baseada no mercado funciona quando a concorrência dita ritmo e o setor apresenta grande volatilidade. Muitas empresas adotam esse caminho para evitar discrepâncias gritantes no preço e manter relevância. 

Por fim, a precificação baseada em valor ganha importância quando o produto apresenta diferenciais claros. 

Ela exige análise do comportamento do usuário, estudo de percepção e construção de marca. Em troca, oferece margens mais saudáveis e fidelização mais consistente.

A técnica ideal surge da combinação entre análise interna e leitura de mercado. 

Além disso, empresas que revisam preços com frequência se adaptam melhor, porque tratam o preço como instrumento estratégico e não como uma decisão engessada.

Gostou do conteúdo? Entenda o que é psicologia dos preços e continue aprofundando!

Perguntas Frequentes

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