10 tipos de sushi para você conhecer

Quais são os principais tipos de sushi? Quais são as diferenças entre eles? Confira no post!

Conhecer os diferentes tipos de sushi é fundamental para quem quer explorar a rica gastronomia japonesa, que já tem milhares de amantes no país. Esse é um alimento apreciado ao redor mundo que até já ganhou a sua própria data comemorativa: 1º de novembro marca o dia em que apreciadores do mundo todo celebram essa criação.

A base é a mesma para todos os tipos de sushi: arroz temperado com peixe cru ou fruto do mar. No entanto, o prato aparece em diferentes formatos, desde os mais compactos até os maiores, que servem como uma legítima refeição inteira.

Confira os diferentes tipos de sushi e como cada um deles é feito!

10 tipos de sushi para você conhecer

1. Niguiri sushi

O niguiri é aquele montinho de arroz acompanhado com uma fatia de peixe ou fruto do mar por cima. Pode ser salmão, camarão, linguado, atum, polvo e até lula, dependendo da estação do ano e da criatividade da equipe da cozinha.

O nome significa algo como “moldar com a mão”. Isso se explica quando reparamos no modo como ele é preparado: o bolinho de arroz costuma mesmo ser amassado à mão e leva wasabi, aquele tempero verde com espessura pastosa e gosto bem picante. No Brasil, ela também é conhecida como “raiz forte”.

Esse sushi costuma ser apreciado por quem quer uma versão mais pura do prato, com poucos ingredientes e mais fiel à tradição japonesa.

2. Hossomaki

A partir de agora, você conhecerá diversas variedades de sushi que têm “maki” no nome. O termo significa “enrolar”, o que explica uma característica compartilhada por todos eles: são acompanhados por uma extensão de alga, geralmente ao redor — menos no caso do uramaki, que você conhecerá depois.

É o caso do hossomaki, por exemplo: uma porção de arroz envolta em alga marinha escura, conhecida como “nori”. Só pela descrição já fica mais fácil de visualizar qual é o hossomaki. Afinal, esse formato é um dos mais clássicos da cultura japonesa.

A principal diferença em relação aos outros tipos de sushis está no recheio, junto ao arroz. Diferentemente das outras opções, que admitem uma maior variedade de peixes, legumes, vegetais e frutas, o hossomaki tekamaki geralmente leva um pequeno pedaço de atum.

Essa é a versão clássica japonesa, mas no Brasil a peça ganhou em inventividade. Portanto, os cozinheiros podem acrescentar outros peixes e frutos do mar, assim como legumes e frutas. Cada empreendedor pode testar diferentes opções e, consequentemente, a aceitação por parte dos consumidores.

3. Temaki

O temaki é o sushi com o formato mais peculiar e característico de todos, com o clássico formato de cone sendo bem parecido com uma casquinha de sorvete. Apesar de ser um tipo de sushi enrolado (ou seja, também parte da “família maki”, ele é diferente por não ter tantas camadas).

Por esse formato, o temaki é maior do que os outros tipos de sushi. Nesse sentido, ele pode servir até como uma refeição completa, dependendo recheio que você escolher.

No formato mais clássico, os recheios levam arroz e salmão, mas é possível colocar a criatividade para funcionar. Dá até pensar em uma versão mais saudável e dedicada a pessoas que praticam atividades esportivas regularmente, com legumes e frutas bem balanceadas para acompanhar os tradicionais pedaços de peixe.

4. Uramaki

Nos dois últimos sushis, você pôde notar que o arroz e as outras opções de recheio costumam vir por dentro, envoltos pela alga nori. Contudo, no uramaki acontece justamente o contrário — a alga vem por dentro e é envolvida pelo arroz. O termo “ura” pode ser traduzido como “reverso”.

Portanto, na próxima vez em que você se deparar com um pedaço de salmão dentro de um pequeno bloco de arroz, já reconhecerá o uramaki rapidamente. Além do peixe, também é possível encontrar frutas e legumes, como manga, abacate e pepino.

O salmão também costuma ser figura marcante nessa combinação, mas empreendedores podem optar por versões mais baratas e igualmente deliciosas, dando preferência para peixes como o atum.

5. Futomaki

O futomaki é uma espécie de versão mais grossa do hossomaki, também em uma deliciosa combinação entre arroz e nori. A robustez se deve ao recheio, mais bem polpudo em relação aos outros makis.

O recheio também pode variar, com alguns dos ingredientes mais comuns sendo o atum, o camarão, shiitake (cogumelos comestíveis) e ovo. A clássica versão japonesa tradicionalmente não leva peixe, apenas cogumelos e legumes.

6. Hot roll

Também conhecido no Brasil apenas como hot, esse sushi não é uma criação japonesa, mas americana. Essa influência fica bem óbvia quando você nota que essa peça é empanada e frita, destoando do método asiático de preparo dos outros tipos — que leva ingredientes crus.

O hot roll é um dos preferidos dos brasileiros, já que a parte frita agrada até mesmo a quem não gosta dos demais tipos de sushi. Inclusive, serve como uma espécie de introdução para quem quer provar o prato.

Cada rolinho frito é acompanhado de arroz, envolto por nori e o recheio, que varia muito de acordo com cada comércio. É possível encontrar os clássicos frutos do mar e vegetais, mas também opções com cream cheese.

7. Sashimi

O sashimi não é exatamente um sushi: apenas a forma de cada um deles é similar. Contudo, como os dois são geralmente encontrados à venda nos mesmos lugares, vale a pena mencioná-lo como parte da cultura gastronômica japonesa e do sudeste asiático

O sashimi é um pedaço de carne crua servido em fatias finas e sem arroz. Salmão e atum são alguns dos mais utilizados para a preparação do sashimi. Não

Inclusive, o sashimi costuma ser muito confundido com o niguiri. Para nunca mais se confundir, lembre-se de que esse prato é servido sem arroz, enquanto o niguiri é caracterizado justamente pelo seu montinho característico de arroz.

8. Oshizushi ou Oshi Sushi

Ao contrário dos outros itens dessa lista, que são mais redondos, o oshi tem uma forma retangular ou quadrada. Isso se explica pela técnica de prensagem utilizada, na qual o arroz e os ingredientes são compactados por meio de um molde de madeira — o que garante o visual totalmente uniforme.

Essa modalidade nasceu na cidade de Osaka. Foi desenvolvida como uma forma de conservar melhor o peixe, ao pressioná-lo firmemente junto às camadas de arroz. Em seguida, ele é preservado com vinagre.

9. Chirashi

O chirashi não é um item só, mas uma variedade deles. Desse modo, dá para comer diversos clientes que nem precisaram ser enrolados.

Outro aspecto que chama a atenção é a variedade visual, uma vez que ele costuma ser servido com outros ingredientes, como vegetais e ovas. Não à toa, se assemelha muito ao poke, que é não de origem japonesa, mas havaiana.

10. Inarizushi

Esse sushi, mais raro no Brasil, é feito com arros e tofu frito (abura-age, literalmente “óleo frito”), ambos temperados à gosto. 

A preparação desse tipo de sushi frito funciona assim: o abura-age é cortado em fatias finas e então é frito em duas etapas, em um caldo que leva shoyu, saquê e açúcar. 

Bônus: 4 curiosidades sobre o sushi

10 tipos de sushi para você conhecer

Agora que você conheceu os principais sushis e as características que os diferenciam dentro da culinária japonesa, nada melhor do que encerrar a sua leitura com algumas curiosidades deliciosas sobre essa iguaria.

1. O salmão é uma herança nórdica

Ao conferir qualquer cardápio de restaurante dedicado à comida japonesa, você inevitavelmente vai se deparar com opções com salmão. Contudo, o mais interessante é que esse peixe ainda é uma novidade na culinária do país.

Foi só a partir da década de 1980 que os japoneses começaram a preparar sushi e outros pratos com o salmão. Foram os noruegueses que apresentaram essa iguaria aos asiáticos!

2. A arte de suavizar o cheiro do peixe

Você já tentou preparar peixe com as próprias mãos? O prato final pode até ficar delicioso, mas é preciso ter uma boa dose de paciência para se livrar do cheiro forte que se alastrará pelas suas mãos e pela cozinha. Com isso, surge a pergunta: como fazem os sushimen?

Os profissionais utilizam vinagre e sal para tratar o peixe e disfarçar o cheiro forte. Isso é especialmente importante no sashimi, que é uma fatia crua. Além de minimizar o odor, eles ainda ajustam a coloração e o nível de umidade do prato.

3. O arroz nem sempre esteve presente

Embora hoje seja inconcebível pensar em sushi sem arroz, a verdade é que ele não estava presente nas versões iniciais dessa iguaria.

Era mais utilizado para conservar os peixes e manter as moscas longe. Quando o peixe começava a ser preparado, o arroz era descartado.

4. O sushi como conhecemos hoje

Se o sushi nem sempre teve arroz, como ele chegou à forma deliciosa que consumimos hoje? Bom, o principal responsável foi, provavelmente, o chef Hanya Yohei.

A partir de 1824, em Tóquio, ele passou a preparar peixe cru fresco com uma porção de arroz avinagrado, moldada com seus próprios dedos. O resto é história.

Quer um ótimo motivo para abrir um restaurante japonês? Esse mercado movimenta, anualmente, cerca de R$ 19 bilhões, de acordo com um estudo da Francal Freiras presente em uma reportagem da revista Exame. Outro trecho da matéria destaca o potencial do delivery:

“Sushi, yakisoba e outros pratos estão cada vez mais presentes no dia a dia dos brasileiros. Segundo levantamento do iFood, a comida japonesa é a terceira categoria de alimentos com mais pedidos no aplicativo, ficando atrás de lanches (fast-food) e comida brasileira.”

Como você viu no artigo, há diversos tipos de sushi para agradar todos os paladares e diferentes tipos de clientes. Isso é uma ótima notícia para empreendedores que querem começar a explorar os sabores asiáticos e a comida típica do Japão, uma vez que há espaço para a tradição, mas também para criatividade e para adaptações. A gastronomia japonesa também faz muito sucesso nos aplicativos de delivery, como o iFood.

Por falar nesse assunto, aproveite para conhecer mais sobre o mercado de delivery de comida japonesa!

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