Como trabalhar o impacto social nas empresas?

O que é um projeto de impacto social e como implementar a prática em seu negócio? Leia o post para descobrir!

Muitos empreendedores e proprietários de comércios alimentícios se perguntam como os seus negócios podem gerar um impacto social positivo. Afinal, se já é importante que os cidadãos sejam socialmente responsáveis, a força de uma empresa é ainda maior.

A adoção de iniciativas nesse sentido tem muito a contribuir, entre outros aspectos, para o combate às desigualdades e a construção de uma sociedade melhor. Além disso, ela tende a aumentar o valor de uma marca aos olhos do público, que tem se mostrado cada vez mais preocupado com questões sociais e ambientais.

Entenda mais sobre impacto social e como trabalhá-lo no seu negócio!

O que é uma empresa de impacto social?

Conforme a definição do Sebrae, negócios de impacto social são aqueles que geram efeitos socioambientais positivos no exercício de suas atividades comerciais. Assim, a iniciativa faz parte do DNA do negócio — não está em ações isoladas.

O impacto social de uma empresa se dá, por exemplo, por meio da diversificação do time de colaboradores, garantindo o espaço de pessoas pertencentes a diferentes minorias sociais. Segundo o Sebrae, negócios de impacto social buscam, também, beneficiar pessoas pertencentes às classes socioeconômicas C, D e E. Ou seja, o combate às desigualdades é um componente importante.

Mas os efeitos não param por aí. Eles também estão nas ações favoráveis ao meio ambiente, cuja saúde afeta diretamente a qualidade de vida dos cidadãos. Portanto, um impacto ambiental positivo é, também, um impacto social positivo.

No âmbito do food service, um bom exemplo de negócio de impacto socioambiental positivo seria um restaurante que investe em cozinha sustentável e preços populares para pessoas menos favorecidas financeiramente.

Além desses exemplos, algumas características que fazem de um empreendimento um negócio de impacto social são:

  • trabalho em rede, com a formação de parcerias destinadas a fortalecer e ampliar os impactos positivos da atuação do empreendimento;
  • combate irrestrito ao trabalho escravo, infantil ou forçado;
  • cuidados com a cadeia produtiva e com a seleção e avaliação dos fornecedores que se enquadram nos valores da empresa;
  • gerenciamento do impacto ambiental das atividades-fim e dos processos internos;
  • articulação com políticas públicas de amparo a pessoas menos favorecidas financeiramente;
  • relação com a comunidade na qual a empresa está inserida.

Diferenças em relação às empresas tradicionais

Na superfície, as empresas de impacto social operam como qualquer outro negócio. Isto é: elas se orientam pela lei da oferta e da demanda, dedicam-se a conhecer o seu público, as oportunidades e riscos e buscam gerar receita a partir da comercialização de produtos e serviços. Ou seja, empresas de impacto social não abrem mão da rentabilidade.

No entanto, elas não permitem que esse aspecto se sobreponha à preocupação com repercussões sociais e ambientais de suas ações. Empresas de impacto social têm esse aspecto como o principal critério na hora de escolher um projeto a ser financiado.

Já no modelo tradicional, o lucro é prioridade: o foco é escolher iniciativas que maximizem a rentabilidade — mesmo que isso possa ter consequências socioambientais negativas.

Como é o crescimento de projetos de impacto social?

Projetos sociais são conduzidos por empresas que se preocupam com as repercussões socioambientais de suas atividades. Ao longo do tempo, os estabelecimentos têm participado cada vez mais da busca de soluções para problemas que afligem a sociedade. Os números mostram isso, de acordo com uma reportagem do Uol.

Só nos últimos 20 anos, projetos relacionados ao empreendedorismo social impactaram 622 milhões de pessoas em todo o mundo. Já no Brasil, mesmo em meio à pandemia do Covid-19, chegou-se à marca de 1.272 negócios de impacto social.

Outra iniciativa importe foi a união de ao menos 800 empresas para derrubar um projeto de lei que tinha como objetivo restringir a representação da comunidade LGBTQIAP+ na publicidade. Mas esses são só alguns exemplos bem-sucedidos da aplicação efetiva do conceito de impacto social.

Como os estabelecimentos alimentícios podem promover o impacto social?

Comércios alimentícios têm um papel importantíssimo nesse universo do impacto social, já que trabalham com algo essencial para qualquer ser humano, mas que falta para muitos: a comida. Por isso, colocar preços mais acessíveis no cardápio e criar projetos de combate à fome são ações que, partindo dessas empresas, podem fazer muita diferença.

O setor alimentar também tem muito a fazer em termos de sustentabilidade ambiental. Por exemplo, um estabelecimento preocupado com seu impacto social precisa minimizar desperdícios. Outro ponto importante é o uso de embalagens sustentáveis no delivery.

Estabelecimentos que desejam causar um bom impacto social precisam, ainda, trabalhar com uma estrutura empresarial diferenciada. Isso pode ser feito, por exemplo, ao proporcionar a participação direta de pessoas com deficiência e pessoas pertencentes à comunidade LGBTQIAP+, entre outros grupos.

Contribuições educacionais também podem ter grande impacto social. Nesse sentido, uma alternativa é financiar cursos — por exemplo, de gestão — e até graduações para pessoas que queiram empreender, mas não têm os recursos financeiros para isso.

Algo ainda mais condizente com o ramo alimentar seria fornecer aulas, gratuitas ou com valor social, de gastronomia ou algo semelhante, para contribuir com a capacitação profissional de pessoas de baixo poder aquisitivo. Assim, elas podem conquistar espaço no mercado — e por que não no seu estabelecimento?

Quais os tipos de negócios de impacto social?

Há duas correntes divergentes em relação à distribuição dos lucros gerados por empreendimentos de impacto social. A primeira delas é liderada por Muhammad Yunus, um economista pioneiro na discussão dos impactos sociais no mercado. Vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2006, ele defende que os investidores devem recuperar apenas o capital investido, sem recolher lucros e dividendos.

a segunda corrente, que tem mais adeptos, é defendida por Michael Chu, de Harvard, e Stuart Hart, da universidade de Cornell, favoráveis à distribuição de lucro.

Esses pesquisadores argumentam que isso possibilita atração de investidores e a criação de negócios no tempo necessário para superar os desafios sociais do mundo. Desse modo, cada empreendedor pode escolher a vertente que combina com a sua visão de mundo e iniciar algum projeto nesse sentido.

O impacto social é um conceito que promove a integração do estabelecimento à comunidade em que atua, além de contribuir com a redução de diversas mazelas e com a sustentabilidade ambiental. Além disso, aderir a tal ideia tem impactos positivos para a imagem de uma empresa.

Existe um conceito com íntima relação com a busca por um impacto social positivo e com a boa percepção do público. Aproveite a visita e aprenda sobre responsabilidade solidária!

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