O que é uma foodtech? Entenda o conceito

Você sabia que o iFood é uma foodtech? Entenda o que são essas empresas e como elas beneficiam negócios do setor alimentar!

Em tempos de tecnologia avançada, a economia gira em torno de inovações cada vez mais surpreendentes e práticas. A tecnologia afeta todos os setores econômicos, o que inclui o mercado alimentício — e a modalidade foodtech é um bom exemplo disso.

A palavra é uma junção de dois termos: “food”, ou “comida”; e “tech”, abreviação de “technology” — ou “tecnologia”. Empresas desse tipo visam atender à necessidade do setor alimentar de mais eficiência e agilidade.

Entenda, a seguir, o que são e como funcionam as foodtechs!

Foodtech: o que é isso?

Foodtechs são empresas emergentes que aliam a tecnologia à alimentação. Ou seja, elas promovem inovações no mercado alimentício. Essas empresas facilitam diversos procedimentos, tanto para a gestão de negócios como para a clientela deles.

Uma foodtech conta com novas tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), a Inteligência Artificial (IA) e o Big Data. Esses recursos podem ser aplicados a diversas etapas das atividades comerciais — da produção dos itens à entrega, ou até na redução de desperdícios.

Quais os benefícios?

Aspectos benéficos tanto para os negócios como para a clientela são o contato facilitado entre estabelecimento e cliente e a otimização de diversos serviços. Um bom exemplo de serviço otimizado pelas foodtechs é o delivery, que se torna mais ágil e prático quando conta com o amparo da tecnologia.

Com procedimentos otimizados, as empresas observam uma maior satisfação por parte da clientela, já que o atendem às demandas de forma eficaz e rápida. Há, ainda, a possibilidade de redução no impacto ambiental causado pela produção de comida.

Como as foodtechs funcionam na prática?

As foodtechs usam os recursos tecnológicos para oferecer e otimizar uma ampla variedade de serviços. Alguns exemplos são:

  • alimentos do futuro, como carnes veganas, suplementos ou proteínas em cápsulas;
  • marketplace, modalidade que oferece insumos para a produção ou finaliza operações B2B e B2C de forma mais prática;
  • delivery, que entrega o pedido diretamente no endereço solicitado pelo cliente;
  • biotecnologia, que possibilita prever a produção de resíduos e, a partir disso, minimizar desperdícios;
  • aplicativos que cruzam dados dos clientes;
  • softwares que identificam a origem dos insumos e rastreiam até o consumidor final.

Quais as tendências atuais?

Segundo a AgTech Garage News, as principais tendências de 2022 no mercado de foodetchs foram: as proteínas fermentadas em ebulição, a carne de laboratório, as campanhas contra o desperdício, o delivery de produtos frescos e o kit para o preparo de refeições.

Entre as foodtechs totalmente brasileiras, seis que têm ganhado destaque são: BeeGreen (alimentos sem agrotóxicos); Beleaf (alimentação vegana); Foodz (shakes em pó); LivUp (ultracongelados); Pratí (ultracongelados, marmitas, risotos, carnes e salgados); e Raízs (cestas de orgânicos).

O iFood é uma foodtech?

O iFood — também brasileiro — não somente é uma foodtech, como é a maior de todas na América Latina.

Além de revolucionar os serviços de entrega, o iFood faz conexões entre empresas privadas e organizações sociais no combate ao desperdício de alimentos. É, ainda, a primeira foodtech brasileira que assinou o Pacto Global da ONU, iniciativa para sustentabilidade empresarial.

O iFood oferece diferentes soluções tecnológicas, que visam impulsionar o crescimento do mercado de alimentação no Brasil, como:

Como as foodtechs ajudam pequenos empreendedores?

Em relação à logística, aliar-se com foodtechs significa menos gastos e otimização de tempo. Ambos os aspectos são valiosos para qualquer empreendimento, mas ainda mais cruciais quando se trata de empresas menores.

Ao contar com uma foodtech, o pequeno empreendedor tem acesso a recursos tecnológicos avançados que otimizam seus processos — e, por consequência, seus lucros — sem precisar arcar com gastos elevados. É possível, por exemplo, entender melhor o perfil da clientela e direcionar melhor o cardápio e as ações de marketing.

Foodtechs como o iFood são grandes aliadas de pequenos empreendedores, já que ajudam seus estabelecimentos a ganhar visibilidade. Afinal, há um número alto de potenciais clientes que acessam a plataforma, e por meio do uso de filtros, por exemplo, um usuário pode concluir que seu negócio é exatamente o que ele procurava.

Além de ganhar visibilidade, é fundamental saber como promover seu negócio. Confira já um guia de marketing para restaurantes!

2 respostas

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