O chefe de cozinha é um cozinheiro experiente e qualificado para realizar inúmeras funções em bares, restaurantes e outros estabelecimentos dedicados à gastronomia. Também chamado chefe executivo, esse profissional organiza as equipes dentro e fora do ambiente da cozinha.
Com um mercado de alimentação aquecido e, com a alta procura por pratos diferenciados e sofisticados, a demanda por chefes executivos competentes é cada vez maior. Esses profissionais detêm diversas habilidades para assumir responsabilidades e coordenar equipes nas empresas.
A profissão também está ganhando protagonismo no entretenimento. O chefe de cozinha aparece cada vez mais em programas televisivos, séries e filmes. Tanta repercussão atrai o público e desperta a paixão pela cozinha em novos candidatos à função.
Neste conteúdo, você entenderá qual é a formação necessária para se tornar um chefe de cozinha e as principais atribuições desse profissional. Também separamos um panorama sobre o mercado de trabalho para quem lida com a gastronomia nacional e internacional.
E aí, tem interesse? Continue a leitura e aprenda mais sobre essa carreira!
Qual é a formação necessária para se tornar um chefe de cozinha?
A maior parte das ofertas de trabalho na área demandam profissionais com uma formação técnica ou acadêmica, com conhecimentos atualizados em cursos e outras qualificações. Embora existam chefes de cozinha sem diploma, essa não é a regra no mercado de trabalho.
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Um bom chefe executivo deve conhecer os diversos estilos e escolas culinárias, dominar os processos e as técnicas de preparação dos alimentos, além de saber cozinhar os insumos, temperá-los e apresentá-los corretamente nos pratos.
Os chefes também devem conhecer as boas práticas da cozinha, memorizar receitas, estudar as melhores combinações de temperos e entender o tempo adequado de preparo dos alimentos. Nada melhor do que um curso técnico ou curso superior para ajudar a adquirir essas habilidades e se dar bem no trabalho.
Para quem já tem uma incrível aptidão para cozinhar, a recomendação é aproveitar suas habilidades e se matricular em um curso Bacharelado ou Tecnológico em Gastronomia. Assistindo às aulas, a pessoa poderá ampliar o seu repertório cultural e aprofundar os seus conhecimentos técnicos sobre a culinária nacional e a cozinha do mundo.
A formação profissional também ajudará a conhecer melhor as composições químicas dos alimentos. Esse conhecimento pode servir de base para a combinação de itens incríveis e para a criação de cardápios inovadores.
Ter um diploma ajudará você a ficar à frente da concorrência em processos seletivos! A formação na área também fará de você um chefe de cozinha capaz de assumir as funções exigidas pelos postos de trabalho e ampliar as oportunidades nesse mercado competitivo.
Quais são as principais atribuições do profissional?
Agora que você já sabe qual é a formação para se tornar um chefe de cozinha, é importante conhecer as atribuições desse profissional no mercado de trabalho. Então, veja a seguir as principais funções de um chefe de cozinha!
Elaboração do cardápio
A seleção dos itens que farão parte do cardápio é uma das principais atribuições do chefe de cozinha em bares, restaurantes e outras empresas do ramo.
Os clientes vão sempre observar, em um primeiro lugar, o menu de um restaurante para depois pedir os itens que mais lhes agradam. É nesse momento que o chefe de cozinha deve ganhar o seu público!
Um bom chefe tem experiência na área e precisa pensar em combinações incríveis para o cardápio, respeitando sempre a qualidade dos insumos e considerando, na hora de eleger os pratos, o perfil do público do estabelecimento.
Coordenação de equipe
Outra função assumida pelo chefe executivo é coordenar as equipes. Isso envolve delegar as funções na cozinha, orientando o preparo dos pedidos com os colaboradores; observar a qualidade dos alimentos preparados e regular o tempo médio para a realização dos pratos.
Muitos chefes de cozinha também são responsáveis pela coordenação de outras áreas em bares, restaurantes e hotéis. Por exemplo, esse profissional pode realizar a gestão de estoque e se responsabilizar pelas finanças da empresa.
O chefe pode ficar tanto a cargo dos preparos quanto se empenhar para manter o saldo positivo das transações financeiras no posto de trabalho.
Criação de pratos
A criatividade é uma qualidade muito associada aos chefes de cozinha. E isso não é à toa: esses profissionais são responsáveis por incorporar tendências culinárias ao cardápio de bares, restaurantes e hotéis.
Ao assumir essa função, um chefe pode reinterpretar clássicos da cozinha, inserir novos insumos a uma receita e modificar a apresentação de um prato. O resultado disso é compor sabores surpreendentes e deixar o público apaixonado pelo alto nível gastronômico. Incrível, não é?
Supervisão de práticas de segurança e higiene
Muita gente não associa essa responsabilidade ao chefe de cozinha, mas também é sua responsabilidade supervisionar as práticas de segurança e higiene no local de trabalho.
Um bom chefe de cozinha conhece e segue à risca as regras estabelecidas pelos órgãos sanitários. Além disso, o chefe deve observar se os colaboradores estão seguindo as diretrizes e, caso contrário, cobrar para que sua equipe tenha o máximo de rigor aos protocolos de higiene.
É uma grande responsabilidade para o ramo da alimentação! Qualquer descuido coloca a segurança de todos em risco, principalmente a saúde dos clientes. Portanto, um bom chefe de cozinha respeita as normas sanitárias e garante a qualidade do serviço prestado pela sua equipe.
Administração do negócio
Desenvolver habilidades empreendedoras e saber como administrar um negócio é outra tarefa importante na formação de um chefe de cozinha. Isso porque a rotina de um restaurante vai além de cozinhar e preparar bons pratos.
No dia a dia, é importante saber executar tarefas como:
- fazer precificação de produtos;
- ter um bom controle de estoque;
- desenvolver ações de marketing;
- fazer gestão do caixa;
- contratar profissionais;
- entender sobre impostos e tributos;
- garantir um bom atendimento ao cliente;
- gerenciar fornecedores.
Ou seja, tudo que envolve a gestão de restaurante deve ser acompanhado pelo chefe de cozinha que quer ter o seu próprio negócio. Além de um bom prato, a boa gestão é o que contribui para o crescimento sustentável do negócio.
Quais são as áreas de atuação do chefe de cozinha?
Muitos amantes da cozinha têm esta mesma dúvida: quais são as áreas em que o chefe pode atuar profissionalmente?
Para responder à questão, confira os principais postos de trabalho e funções que o cozinheiro pode desempenhar no mercado da alimentação. Dê uma olhada!
Bares e restaurantes
Bares e restaurantes são um dos mais tradicionais postos de trabalho para chefes de cozinha. Nesse ambiente, o profissional é responsável por supervisionar o preparo e a montagem dos pratos comercializados, orientando a elaboração das receitas e controlando o estoque de insumos.
Lembre-se de que tudo deve ser feito com bastante atenção para assegurar a qualidade do serviço prestado ao cliente.
Confeitaria e panificação
A área de confeitaria e panificação também se destaca por oferecer ótimas oportunidades para chefes de cozinha.
Nesses locais, dedicados à produção de doces sofisticados e deliciosos pães, o profissional deve organizar e supervisionar o preparo de massas, bolos e demais alimentos, controlando o estoque de materiais e acompanhando a produção para garantir a qualidade dos insumos.
Personal chef
Personal chef é uma área relativamente nova e com demanda crescente para os chefes de cozinha. Nessa especialidade, o profissional presta serviço a domicílio, isto é, escolhe ingredientes e prepara os alimentos para um grupo seleto de pessoas.
O método de trabalho depende do profissional, mas, em geral, o personal chef envia o cardápio com antecedência para os clientes, que devem indicar os pratos que serão consumidos em determinada ocasião.
Em seguida, o personal chef vai às compras, garantindo insumos de qualidade. Depois, comparece ao evento para cozinhar os ingredientes e montar os pratos.
O profissional também pode levar uma equipe para servir e limpar o espaço ao final do evento. Quanto mais serviços oferecidos ao público, maior o valor cobrado.
Hotelaria
O setor de hotelaria também oferece postos de trabalho e grandes oportunidades para chefes executivos. Em pousadas e hotéis, por exemplo, os profissionais elaboram pratos e atendem à demanda gastronômica dos viajantes, desenvolvendo um menu nutritivo e saboroso para quem está visitando a região.
Igualmente, os hotéis de luxo são conhecidos pela qualidade e originalidade dos preparos. Nesses espaços, frequentados por hóspedes e amantes da gastronomia, os chefes de cozinha são reconhecidos pelo rigor técnico e pela sofisticação dos preparos.
Unidade hospitalar
Outro setor que emprega os chefes de cozinha são as unidades clínicas e hospitalares, em que os profissionais devem preparar pratos deliciosos para quem precisa de cuidados médicos.
A função depende, geralmente, de uma equipe multidisciplinar (nutricionista, enfermeiro, médico, chefe executivo, entre outros especialistas), elaborando opções nutritivas e saudáveis para os pacientes.
Segurança alimentar
A segurança alimentar é uma área dedicada à observação dos aspectos físicos e químicos dos alimentos, impedindo que os clientes recebam produtos estragados ou fora da validade, por exemplo.
Mas essa função, que muitas vezes é atribuída a chefes de cozinha, também deve evitar a perda dos insumos nos estabelecimentos comerciais, diminuindo as falhas no processo de produção dos produtos.
Assim, a função tanto pode ser assumida por um chefe de cozinha em um restaurante quanto abre a possibilidade para esse profissional trabalhar junto da equipe de segurança alimentar em indústrias do mercado alimentício.
Desenvolvimento de produtos
A indústria também costuma contratar os chefes de cozinha com o objetivo de desenvolver produtos. A parceria acontece porque os profissionais têm criatividade, experiência e técnicas específicas que ajudam a elaborar itens alimentícios de qualidade para os perfis de consumidores da marca.
O resultado da colaboração de chefes de cozinha com a indústria da alimentação é um produto inovador, que desperta o desejo de consumo e satisfaz o cliente com um sabor inigualável.
Como é a demanda por esse profissional?
Se você chegou até aqui, é provável que já conheça as áreas que o chefe de cozinha pode atuar. A dúvida, agora, é entender a demanda por esse profissional no mercado de trabalho.
Afinal, os restaurantes estão realmente em busca de novos chefes? Qual é a média salarial da profissão no Brasil? A resposta para essas e outras dúvidas você encontra a seguir!
Demanda de mercado
A previsão de faturamento do setor no Brasil até o final de 2022 é de R$ 300 bilhões, superando o resultado de 2019, que foi de R$ 235 bilhões. Os dados são da projeção divulgada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
O aquecimento do mercado da alimentação tem tudo para contribuir com a demanda por chefes e outros profissionais indispensáveis em bares e restaurantes. Atualmente, são 600 mil vagas nesses locais, e o cálculo da Abrasel estima que mais 100 mil empregos devem ser gerados em 2022.
Para quem trabalha com confeitaria, os números também são animadores! O faturamento anual do setor superou os R$ 100 bilhões em 2021, segundo a dados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip).
A Abip também projeta um recorde de lucro em 2022, com mais postos de trabalho para os profissionais da gastronomia. Diante desse quadro, os chefes de cozinha não podem ficar para trás e devem investir em qualificação para aproveitar as oportunidades da área!
Regiões que mais contratam
Sabendo que bares e restaurantes estão entre as principais áreas de atuação para chefes de cozinha, a região Sudeste do país é um mercado em alta! Isso porque a região tem a maior concentração desses estabelecimentos no Brasil, com 140 mil empresas ativas, conforme levantamento do Empresômetro.
Os estados do Nordeste também chamam atenção, porque a região conta com cerca de 60 mil restaurantes. O Sul tem, aproximadamente, 50 mil empresas do setor de alimentação, enquanto o Centro-Oeste soma 25 mil e o Norte quase 17 mil restaurantes. Os dados são de uma pesquisa do Empresômetro.
Agora falando sobre os estados que mais têm potencial de empregar chefes de cozinha, São Paulo (75 mil), Rio de Janeiro (30 mil) e Minas Gerais (30 mil) são os três com maior número de bares e restaurantes, concentrando boa parte das oportunidades de trabalho.
Os chefes de cozinha também podem conseguir boas oportunidades em padarias e confeitarias das regiões. Em todo país, são 70 mil negócios desse tipo em funcionamento, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, que prevê uma maior demanda para os profissionais da gastronomia em 2022.
Esses profissionais ainda conseguem atuar em outros locais de trabalho, fora do restaurante e da confeitaria. Um exemplo é a carreira de personal chef, que amplia as possibilidades de trabalho em todas as regiões do país.
Média salarial
O salário de um chefe de cozinha depende de vários aspectos. Por exemplo, um profissional da área pode ganhar um valor diferente dependendo da sua função, nível de experiência, o tamanho da empresa contratante e até da região do país.
Na média, o salário inicial para o cargo de chefe de cozinha executivo é de R$ 3.311. O valor pode chegar a R$ 5.577 a depender da carga horária do trabalho. Já a média salarial para a profissão no Brasil é de R$ 4.468,00, de acordo com dados do site Vagas.com.
Fora do Brasil, o chefe de cozinha pode conseguir altos salários. Nos Estados Unidos, por exemplo, que é um país conhecido pela diversidade culinária e pela quantidade extraordinária de empresas ligadas ao setor da alimentação, o chefe pode ganhar até 76 mil dólares por ano.
Isso representa uma média de 6,5 mil dólares por mês, segundo estimativa do Glassdoor. Esse valor, porém, depende da cidade e do segmento em que o profissional atua.
Como ser um bom chefe de cozinha?
Até aqui, você entendeu como é o mercado de trabalho para chefe de cozinha no Brasil. Mas a dúvida que fica é: como se tornar um chefe de cozinha exemplar, administrar a própria equipe do restaurante e assumir, muitas vezes, cargos de gerência?
Bom, não é uma questão simples! Para entender melhor o assunto, confira as principais dicas para crescer e se destacar nessa carreira!
Ingresse no curso de Gastronomia
O primeiro passo para se tornar um bom chefe de cozinha é investir na formação profissional. Você pode se matricular em uma graduação em Gastronomia (como o curso bacharelado de quatro anos) ou iniciar um curso técnico na área (a formação de tecnólogo de dois anos).
Tanto o bacharelado quanto o tecnólogo são formações que contribuem para a carreira de chefe de cozinha. Mas o curso de graduação, por ser realizado em quatro anos, oferece uma base teórica mais ampla do que a formação uma escola técnica.
A grade curricular do curso de Gastronomia conta com disciplinas como História da Gastronomia, Microbiologia de Alimentos, Segurança Alimentar, Bioquímica e Nutrição. Ela oferece uma base fundamental para que o futuro profissional assuma os desafios da profissão e consiga desempenhar as suas responsabilidades com excelência.
Pratique a boa e clássica culinária
Para ser um bom cozinheiro, é preciso aplicar o conhecimento à cozinha! Por isso, antes de abrir o seu próprio negócio, acumule experiência em várias empresas do mercado da alimentação, aprenda na prática os desafios das funções e aprimore suas as técnicas para elaborar pratos cada vez mais deliciosos e sofisticados.
Aqui vai uma dica: ao iniciar na sua formação em Gastronomia, busque estágios e oportunidades para experimentar a rotina da profissão! Mostre aos recrutadores e aos chefes que você tem disposição para aprender e tem sede de crescer nesse mercado tão exigente.
Acompanhe as tendências
Não tem quem duvide: o sabor é o que mais importa para conquistar o paladar do cliente. No entanto, não basta produzir um prato delicioso, o chefe também precisa ficar por dentro das tendências gastronômicas para criar um cardápio interessante, chamar a atenção do público e aumentar o movimento do restaurante.
Então, mãos à obra! Acompanhe o que há de novo na culinária nacional e internacional, confira o que os chefes renomados estão criando e queria saber qual foi a recepção dos clientes às novidades no mundo da gastronomia.
Para estar por dentro das inovações da cozinha autoral, você pode acompanhar a divulgação de restaurantes na internet. Por exemplo, a You Chef e DeliRec são redes sociais específicas para a troca de conhecimento entre chefes.
Como chefe de cozinha, você pode utilizar o aplicativo do iFood para observar as tendências da sua região, entender detalhes sobre um segmento específico (qual é o tipo de comida? Qual é a faixa de preço dos itens comercializados? Que tipo de consumidor realiza os pedidos?) e o que fazem os restaurantes com boa avaliação dos clientes.
Participe de feiras e eventos da área
Participe de feiras e eventos na área da Gastronomia — seja eventos com sede no Brasil, seja encontros internacionais. Nessas conferências, um chefe pode se atualizar sobre as tendências do mercado, além de descobrir como a tecnologia e a inovação estão sendo aplicadas à cozinha.
Você ainda conseguirá entrar em contato com receitas e pratos assinados por profissionais renomados. Isso é, sem dúvidas, um prato cheio para um chefe que busca ampliar o seu repertório cultural e conhecer novas técnicas culinárias.
A participação em feiras e eventos culinários também pode ajudar você a melhorar o networking. Em outras palavras, expandir a sua rede de contatos profissionais! Durante os eventos, é mais fácil saber quem está se destacando no mercado e, quem sabe, estreitar as suas relações com grandes nomes, conseguindo emplacar parcerias promissoras.
Conheça o iFood Decola
No iFood Decola você encontra uma série de cursos gratuitos e com certificação, oferecidos por grandes profissionais do mercado. Os cursos são práticos e objetivos, buscando se encaixar na rotina dinâmica dos profissionais da área.
Com o iFood Decola você aprende diferentes assuntos que envolvem a gestão do seu empreendimento gastronômico, como gestão de cozinha e carreira, diferencial competitivo e gestão financeira.
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Quem está buscando ser um bom chefe de cozinha deve tomar a iniciativa para se destacar dos concorrentes! Se esse é o seu caso, afine os seus conhecimentos e vá em busca de experiências em bares, restaurantes, hotéis e empresas dedicadas à gastronomia!
A carreira de chefe de cozinha está em alta e tem um futuro promissor. Mas, como qualquer outra carreira, ela requer dos profissionais a prática constante e uma atualização profissional. Então, o que está esperando para se especializar e se tornar um ilustre chefe de cozinha?
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